Cinco anos após o primeiro encontro, Gustafsson se mostrou respeitoso a Jones, mas prometeu nocautear o rival.
Diferente da grande maioria dos lutadores atuais, Alexander Gustafsson optou por não provocar seu próximo adversário, o ex-campeão Jon Jones, a quem vai enfrentar na atração principal do UFC 232, dia 29 de dezembro, em Las Vegas (EUA). Sincero, o sueco admitiu que considera ’Bones’ o melhor lutador da história do MMA, mas ponderou que o resultado final será diferente do primeiro encontro entre eles, há cinco anos, quando saiu derrota por decisão dos juízes.
“Jon Jones é o maior de todos os tempos. É como eu o vejo. Não ligo para o restante do que falam dele. Estou muito motivado para lutar com ele. Eu poderia lutar pelo cinturão com outro atleta, mas enfrentá-lo é uma motivação por si só. Não se trata apenas de disputar o cinturão, mas sim de enfrentar no melhor do mundo e da história do UFC na minha opinião. Mas agora será pelo cinturão também, então estou muito motivado e mal posso esperar até 29 de dezembro. Não tenho o mesmo respeito que tinha por Jon Jones há cinco anos. Vou nocauteá-lo. A cabeça dele vai quicar na lona do octógono no quarto round”, declarou em entrevista ao site ‘MMANytt’.
Sem atuar desde maio de 2017, quando nocauteou o brasileiro Glover Teixeira, Gustafsson surpreendeu ao exaltar o logo tempo inativo, afirmando que evoluiu como lutador. Para ele, o longo tempo treinando o deixou confiante para executar a estratégia ideal para vencer Jones.
“Meu trabalho de pernas está ótimo, meu boxe e minha luta agarrada também estão ótimos. Ter ficado um ano afastado das competições me fez crescer como lutador. Me sinto muito melhor. Estarei na melhor forma da minha vida, me preparei para não dar a ele a distância que ele precisa para lutar e vou finalizar a luta estando muito forte. Não me importo por ele não ser o campeão quando entrar no octógono. Vou dominar a luta e fazer o que se tem que fazer contra um cara como ele. Você não pode lutar muito próximo a ele, porque essa é o ponto forte dele. Eu tenho que dominar a luta desde o início. Não há outra forma de vencê-lo”, concluiu o sueco.