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Governo lança plano para ampliar em 30% as cirurgias pediátricas no SUS

Expectativa é atender todas as crianças que precisam de intervenção no seu 1º ano de vida. Serão reajustados 49 procedimentos da tabela SUS, com incremento de 75,2% do orçamento desta área, totalizando R$ 91,5 milhões/ano

O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (27) um plano para garantir o atendimento de crianças com cardiopatia congênita no SUS. A iniciativa integra ações para o acesso ao diagnóstico, ao tratamento e à reabilitação de meninos e meninas com a doença. A meta inicial é ampliar em 30% o número de cirurgias realizadas na rede pública de saúde com investimento de R$ 91,5 milhões já em 2017.

Esse montante representa crescimento de 75,2% do orçamento anual destinado às cirurgias cardíacas pediátricas, que estavam na ordem de R$ 52,2 milhões. Ou seja, mais R$ 39,3 milhões a cada ano. O maior impacto para o incremento é o reajuste de 49 procedimentos da tabela SUS relacionados a esse atendimento, os de maior demanda.

“O Ministério da Saúde está atendendo a demandas estratégicas, como essa da cardiopatia congênita, a partir da adoção de uma gestão austera, voltada a maior eficiência do gasto público. Em pouco mais de um ano, economizamos R$ 3,5 bilhões com a revisão de contratos e negociação com os fornecedores. Todo esse recurso foi integralmente reaplicado na saúde do cidadão”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros. “Essa proposta envolve ampliação dos recursos, com contrapartida dos serviços, que vão ter de cumprir meta”, destacou sobre a eficácia do plano.

A partir de uma gestão austera, em que conseguimos economizar R$ 3,5 bilhões da administração  contratos e outras medidas administrativas e reaplicar esses recursos integralmente na saúde da população, estamos conseguindo

A meta é realizar 3.400 procedimentos hospitalares a mais por ano, passando de 9,2 mil para 12,6 mil neste ano. Com o aumento de 30% do atendimento, o SUS terá capacidade de atender todas as crianças com cardiopatia congênita que precisam de intervenção no seu primeiro ano de vida. Assim, o Plano visa salvar vidas, reduzindo a mortalidade neonatal decorrentes da doença. A cardiopatia congênita é a terceira maior causa de mortes de bebês antes de completar 30 dias.

O Plano Nacional de Assistência à Criança com Cardiopatia Congênita foi apresentado durante visita do ministro da Saúde, Ricardo Barros, a sede do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP (Incor). Participaram do seu desenvolvimento, além do INCOR, o Instituto Nacional de Cardiologia (INC) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV).

A ação dialoga com o Programa Criança Feliz, do Governo Federal, que estimula famílias com crianças entre zero e seis anos a oferecerem a seus filhos meios para promover seu desenvolvimento integral.

Fonte: Portal Saúde

 

SIEL GUINCHOS

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