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Eventos no país garantem média positiva dos brasileiros no UFC em 2017

Retrospectiva: Brasil teve muitas derrotas em disputas de título e eventos principais, mas no geral venceu 53,03% de suas lutas, puxado pelo peso-médio, meio-médio e peso-galo

O fã casual que acompanha o UFC apenas em grandes eventos certamente sai de 2017 acreditando que o Brasil teve um rendimento ruim no ano. Afinal, o país, que já teve quatro campeões simultâneos no maior evento de MMA do mundo quando só haviam oito categorias ativas na organização, hoje conta com apenas dois de 12 títulos disponíveis, e viu seus representantes vencerem apenas duas de oito disputas de cinturão este ano. Em lutas principais, as que mais chamam a atenção do público, foram apenas três vitórias em 11 tentativas desde janeiro.

Contudo, com apenas mais um evento e uma disputa de cinturão restando em 2017, o rendimento geral do Brasil no UFC este ano foi positivo: foram 70 vitórias, 60 derrotas, um empate e um “No Contest” em lutas entre brasileiros e estrangeiros, um aproveitamento de 53,03%. É fácil encontrar o ponto de desequilíbrio nesta balança: o fator casa. Apesar das derrotas de José Aldo e Lyoto Machida nos eventos principais de Rio e São Paulo (e do revés de Vitor Belfort em Fortaleza, que foi convertido em “No Contest” – luta sem resultado – após seu adversário, Kelvin Gastelum, ser flagrado no exame antidoping), os brasileiros venceram 10 lutas a mais do que perderam quando lutaram em território nacional. No resto do mundo, foram 49 vitórias e 49 derrotas.

Confira os números do Brasil no UFC em 2017 nos gráficos abaixo:

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