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Cresce busca por testes, dados e atenção à varíola dos macacos

SMS montou um plano de contingência para monitoramento, atendimento e tratamento

Material para teste da varíola dos macacos sendo preparado no laboratório Sabin – Foto: Raphael Muller | Ag. A TARDE

A procura por testes, informações e atendimentos relacionados à varíola dos macacos, a monkeypox, tem crescido em Salvador no setor público e privado. Então, diante da realidade, a Secretaria Municipal de Salvador (SMS) montou um plano de contingência para monitoramento, atendimento e tratamento. Até as 18h de sexta foram contabilizados 18 casos positivos da doença e 110 sob investigação na capital baiana. 

Dos confirmados, são 15 homens, duas crianças e uma mulher. Segundo Andrea Salvador, diretora de Vigilância à Saúde da SMS, a procura tem crescido. “Como os sintomas iniciais da monkeypox são muito similares aos de outras viroses mais comuns, a população tem estado alerta e busca logo o atendimento, mas sem desespero ou pânico”. 

O plano de contingência da SMS dispõe de 28 unidades básicas de referência para atendimento e coleta laboratorial. Além disso, 16 unidades de urgência e emergência foram estabelecidas para atendimento e controle. A lista de unidades básicas pode ser encontrada no site e mídias sociais da SMS e da Prefeitura.

A procura por exames e orientações também tem crescido no setor privado de saúde. “Temos observado um volume crescente de ligações para tirar dúvidas sobre como é feito o processo, os prazos e até como é o exame em si. E a realização de agendamentos de coleta também tem crescido com as confirmações dos casos na cidade”, relata Híbera Brandão, coordenadora técnica do Laboratório Sabin. 

“O exame que realizamos é um exame de PCR, um teste molecular, em que identificamos um alvo específico, o monkeypox vírus, é um teste desenvolvido por nossa equipe de pesquisadores. É um teste qualitativo, detecta a presença do vírus ou não”, explica Híbera. A coleta é realizada na casa do solicitante.

A infectologista Adielma Nizarala acredita que a orientação é que “teve uma dor de cabeça, febre do nada, um gânglio aumentado, procure atendimento para ter todas as orientações, de medicação, de isolamento”.

*Sob a supervisão da editora Meire Oliveira

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