Segundo o anúncio da faculdade, decisão foi tomada após número significativo de casos de infecção de covid-19 entre a comunidade acadêmica
A Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB) suspendeu as aulas presenciais devido ao aumento no número de pessoas contaminadas com covid-19 no Distrito Federal. Em nota, a instituição disse que a decisão foi tomada após uma reunião realizada pelo conselho da faculdade na última segunda-feira (17/1).
Segundo o texto divulgado, a suspensão é referente às aulas do primeiro semestre de 2022. A suspensão vale para todas as atividades didático-pedagógicas presenciais do semestre e com o “necessário remanejamento dos planos de ensino e aprendizagem para educação remota emergencial, com a respectiva transição do desenvolvimento dos conteúdos das disciplinas para abordagens por meio das plataformas digitais institucionalmente recomendadas, conforme estabelecido nas normas pertinentes ao tema em vigor na Universidade de Brasília.”
Segundo a faculdade, um fator importante para a decisão é a circunstância de a comunidade acadêmica da Faculdade de Direito apresentar, desde o final do ano passado até a data da reunião, um número significativo de casos de infecção decorrente da pandemia entre os docentes, servidores técnico- administrativos e discentes.
“As conselheiras e os conselheiros debateram o tema e levaram em consideração o momento atual, em que o crescimento exponencial do número de pessoas contaminadas no Brasil e no Distrito Federal pela covid- 19, especialmente em sua variante ômicron, implica em risco à saúde e à vida das pessoas”, disse a nota.
Transmissão no DF
A taxa de transmissão da covid-19 no Distrito Federal ultrapassou, na última quarta-feira (19/1), o dobro do maior índice de contágio registrado em 2021. O número do dia está em 2,46 — o maior de 2022. No ano passado, o maior resultado percebido foi 1,42, em 5 de março.
É o terceiro aumento consecutivo na transmissão. O valor desta quarta-feira (19/1) aponta que 100 pacientes com covid-19 podem transmiti-la, em média, para outras 246 pessoas. O ideal é que o número, que mostra o avanço da pandemia, permaneça abaixo de 1.
Fonte: Correio Braziliense