Uma semana depois da heróica vitória no clássico com o Palmeiras, o Corinthians não conseguiu manter o embalo, fez uma partida de pouca criatividade contra o Brusque.

© GazetaPress Gabriel, do Corinthians, em ação contra o Brusque, em Santa Catarina

No acanhado estádio Augusto Bauer, com capacidade para cinco mil pessoas, o placar em 0 a 0 no tempo regulamentar levou a decisão da vaga para a disputa dos pênaltis. Diferente do que havia acontecido nas últimas quatro decisões do tipo, o Corinthians ficou com a vaga, superando até mesmo uma cobrança perdida por Jadson, e vencendo por 5 a 4.

Na próxima fase, o adversário do Corinthians será o Luverdense, que eliminou o Avaí também na disputa de pênaltis. A partir de agora, as disputas sempre serão em jogos de ida e volta, com os mandos definidos por sorteio.

• Um começo morno

O primeiro tempo da partida foi bastante morno. O Corinthians, pouco criativo, errava muito no setor ofensivo, e também não conseguia pressionar a saída de bola do time da casa. Desta forma, as únicas chances dos primeiros 45 minutos vieram em chutes de longe, sendo dois para a equipe paulista e uma para o Brusque.

As oportunidades do Corinthians vieram aos 18 e aos 22 minutos. A primeira com Maycon arriscando pelo lado esquerdo do ataque, quase na entrada da área, com o goleiro Rodolpho espalmando para a linha de fundo. Depois foi a vez de Felipe Bastos, em cobrança de falta, e ninguém conseguiu aproveitar o rebote.

Pouco depois das chances alvinegras, o Brusque fez Cássio trabalhar, na finalização de Ricardo Lobo, também de fora da área.

• Correndo riscos

Na segunda etapa o cenário era parecido, com pouca criatividade das equipes e um clima bastante morno. Aos 12, Fabio Carille resolveu promover a reestreia de Jadson, que entrou no lugar de Felipe Bastos, mas pouca coisa mudou.

O Brusque então assustou e, aos 20, teve um lance polêmico. Eliomar lançou Jonatas Belusso, que partiria sozinho em direção ao gol defendido por Cássio. No último instante, Pablo deu um carrinho fora da área, o atacante se desequilibrou e a bola sobrou para o goleiro corintiano. Restou a dúvida sobre a posição do jogador do Brusque e se a intervenção do defensor foi faltosa.

Aos 30, Jadson teve sua primeira chance no retorno. Romero recebeu na área, cortou o defensor e rolou para trás, para a chegada do camisa 77, que bateu por sobre o travessão. Léo Jabá teve uma chance aos 37, mas a bola foi para fora e a decisão foi mesmo para os pênaltis.

• Pênaltis

A disputa nos pênaltis não trazia boas recordações para o torcedor do Corinthians, já que a equipe foi derrotada nas últimas quatro vezes que decidiu desta forma: contra o São Paulo, na Florida Cup; contra o Audax, no Paulistão de 2016; diante do Palmeiras, no Paulistão de 2015; e para o Grêmio, na Copa do Brasil de 2013.

Na primeira cobrança, Cássio acertou o canto, mas Belusso colocou o Brusque na frente, com Jadson errando a primeira cobrança do Corinthians. Willian cobrou na sequência, aumentando a pressão sobre o time paulista. Giovanni Augusto marcou o dele, mas Eliomar, com categoria, voltou a deixar a vantagem em dois gols.

No momento decisivo, Maycon fez o dele, e Cássio quase conseguiu deixar tudo igual, tocando na bola na cobrança de Ricardo Lobo, mas a bola foi para a rede.Fágner converteu e manteve as esperanças. João Carlos foi para a cobrança que daria a classificação, mas acertou o travessão e Jô deixou tudo igual na última cobrança antes das alternadas.

Nas alternadas, Carlos Alberto, ex-Corinthians, mandou para fora. Romero, então, foi para a última cobrança, e garantiu a classificação para a equipe paulista.

Fonte: © GazetaPress

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