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Com gol contra, Bahia não reage e perde por 2×0 para o Sport

Mais um jogo sem fazer gol, mais uma partida perdida fora de casa, grito de Olé da torcida adversária… Tricolor, pode escolher o que mais o irritou na derrota de 2 a 0 do Bahia frente ao Sport, na Ilha do Retiro, neste domingo, 6. Porque não faltaram motivos para indignar o torcedor.

O Esquadrão até causou a ilusão, nos primeiros minutos, de que daria trabalho ao Leão, mas a impressão durou pouco. Nove minutos, para ser exato. De lá em diante, o que se viu foi um time acuado, sem criatividade e refém das defesas de Douglas Friedrich para não sair de Recife com um resultado ainda pior.

Após o terceiro jogo seguido sem marcar gol, o Bahia inicia a semana em 15º no Brasileirão e pode cair ainda mais, caso a Chapecoense vença o Paraná nesta segunda, 7, às 20h.

Como se não bastassem tantos problemas, quando passar o trauma de mais uma derrota, o Bahia precisa ainda ‘virar a chave’ para a Copa do Brasil: quarta-feira (9) tem a primeira partida das oitavas de final, contra o Vasco, na Arena Fonte Nova.

O jogo

Bahia e Sport começaram a partida com muita disposição e correria. Como consequência, cada um teve uma chance perigosa nos primeiros minutos. Aos 8, o Leão chegou com um chute cruzado de Anselmo para fora, e o tricolor, com Edigar, no minuto seguinte.

A partir daí, o time da casa ganhou força e passou a incomodar com mais frequência. Douglas Friedrich foi obrigado a fazer duas defesas em chutes de Marlone: uma mais tranquila, com bola rolando, e uma difícil, em cobrança de falta. No minuto seguinte, aos 27, Sander pegou um rebote de escanteio e levou perigo.

Estranhou a ausência de lances do Bahia? Foi isso mesmo: dos 9 até o finzinho da primeira etapa, só deu Sport, salvo por um chute torto de Zé Rafael. Aos 39, o lateral-direito Cláudio Winck chegou à ponta, cruzou rasteiro e por pouco Marlone não completou para o gol. Em seguida, Fellipe Bastos driblou dois e chutou mascado.

Era o prenúncio do gol que sairia cinco minutos depois: Marlone — sempre aproveitando os buracos deixados por Nino — cruzou da esquerda, Everson cortou mal, a bola explodiu na trave e voltou nas mãos de Douglas, que, sem culpa alguma, ainda tentou salvar. No intervalo, o camisa 1 deu a sua versão. “Foi um lance muito rápido. Everson foi tentar tirar a bola, acabou não pegando em cheio. A bola bateu na trave. No meu entendimento, como não teria como eu ir na bola, o movimento certo era tentar tirar, mas bateu em minha mão e entrou”, declarou ao canal Premiere.

O segundo tempo manteve o ritmo do primeiro: Sport pressionando no ataque. Aos 2 minutos, Sander recebeu na ponta esquerda — novamente o lado direito da defesa tricolor —, bateu forte e Douglas fez ótima defesa, espalmando para fora. No escanteio, saiu mais um do Leão: a bola foi desviada no primeiro pau e sobrou no pé de Cláudio Winck, que bateu de primeira no ângulo: 2 a 0.

Só depois de tomar o segundo gol o Bahia acordou, tentando pressionar mais o time pernambucano — ainda assim, de maneira muito desorganizada. O técnico Guto Ferreira, então, colocou Régis na vaga de Vinícius e promoveu a estreia de Ítalo, no lugar de Zé Rafael. Em sua primeira partida, porém, o atacante passou vergonha: entrou aos 16 minutos, tomou um cartão amarelo aos 25 e o vermelho aos 28.

Se a reação já estava difícil, imagine depois da expulsão. No minuto seguinte, Douglas — melhor do Bahia na partida — fez duas defesas no mesmo lance e evitou o terceiro.

Superior em todo o jogo, o Sport reduziu a marcha no fim do jogo e controlou o resultado até o fim, em ritmo de ‘olé’ gritado pela torcida.

 

Fonte: ATarde

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