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Café e cacau sobem em Nova York marcados por volatilidade do mercado

Açúcar e algodão abrem a sessão em queda nesta terça-feira

Os preços dos lotes do café arábica com vencimento para julho abrem a sessão na bolsa de Nova York hoje a US$ 196,50 por libra-peso, registrando uma leve alta de 0,23%. Essa movimentação é atribuída às preocupações com a oferta global, especialmente devido às condições climáticas adversas no Brasil e no Vietnã, os maiores produtores mundiais de café

Além disso, foi dada à largada a colheita de café conilon no Espírito Santo, e os próximos dias serão cruciais para verificar se o mercado responde ao fato com uma tendência de alta ou de baixa. Isso porque o calor intenso afeta a qualidade dos grãos e só o andamento da colheita refletirá se o desenvolvimento vegetativo foi suficiente para suprir com qualidade a demanda global, cada vez maior, já que os produtores mundiais estão com problemas em suas safras.

Ontem, o Conselho Nacional de Exportadores de Café (Cecafé) informou que as exportações brasileiras do grão atingiram o patamar de 4,2 milhões de sacas de 60kg em abril, um volume 53% maior que o mesmo mês de 2023. Os resultados evidenciam que o grão brasileiro vem ocupando espaço maior nos embarques a diversos destinos, em especial Estados Unidos, Europa e Ásia.

Cacau

Após uma queda brusca ontem, os papéis do cacau para julho abrem o dia a US$ 7.465 por tonelada, alta de 4,06%. A volatilidade no mercado da amêndoa continua, com os preços sendo impactados pela demanda mais fraca das indústrias de chocolate, que estão adiando compras devido aos altos preços recentes provenientes de especulações de mercado, já que os fundamentos não mudaram. A expectativa de uma safra robusta na Costa do Marfim é ainda é um ponto de interrogação.

Açúcar

Os futuros do açúcar demerara caem 1,61%, para 18,33 centavos de dólar por libra-peso. A baixa é influenciada pela queda nos preços do petróleo, que reduz a demanda por etanol, além de uma oferta global estável que mantém os preços controlados​.

Algodão

No mesmo caminho estão os contratos com vencimento para julho do algodão, que abrem a sessão a 76,37 centavos de dólar por libra-peso, uma queda de 1,62%. O mercado da pluma está sendo pressionado pela valorização do dólar, que torna as exportações americanas menos competitivas, além da antecipação de um relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que tem gerado incertezas entre os traders​.

Fonte: Globo Rural

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