O brasileiro acredita que a reposição hormonal (TRT) poderia ajudar a prolongar o período de atividade dos lutadores com idade avançada e no fim da carreira.
O tratamento de reposição hormonal foi proibido ara atletas licenciados pela Comissão Atlética de Nevada (NSAC) em 2014. Com o veto, lutadores como Dan Henderson e Vitor Belfort tiveram queda no rendimento e acabaram se aposentando. Em entrevista ao canal do YouTube Rap 77, Anderson Silva afirmou que a proibição do TRT deveria ser revista e regulamentada no UFC.
Contrário ao tratamento em 2014, Anderson mudou sua opinião sobre a reposição hormonal. Ele acredita que o procedimento poderia ajudar a prolongar o período de atividade dos lutadores com idade avançada e no fim da carreira. Além disso, o brasileiro afirma que a Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA) deveria rever sua postura rigorosa. Assim, muitas lesões no esporte seriam evitadas.
“Tem alguns atletas que precisam fazer o uso da reposição hormonal. Acho que se a USADA regulamentasse isso, teríamos o nível do esporte elevado, com atletas que pararam de lutar, como, por exemplo, o Vitor (Belfort). Até mesmo eu, apesar de eu nunca ter feito a reposição… Mas há alguns atletas que realmente precisam, que são mais velhos, como o Dan Henderson e muitos outros atletas que pararam por conta disso. Você toma um Tylenol, você pode cair no doping. Uma aspirina, idem. Tem muito remédio que o atleta usa que tem que estar o tempo todo se policiando. Não sou contra a USADA, mas acho que deveria haver uma certa complacência sobre o que pode e o que não pode”, disse Anderson.
Segundo Anderson a política severa da USADA faz com que os lutadores permaneçam em alerta com tudo que utilizam. Isso porque até remédios para dor de cabeça, como Tylenol e Aspirina poderiam aparecer no exame antidoping.
“Você toma um Tylenol e pode cair no doping. Toma Aspirina, pode cair no doping. O atleta tem que estar se policiando o tempo todo. Não sou contra a USADA, sou completamente a favor, mas tinha que ter uma certa complacência em relação ao que se pode e o que não pode”, concluiu ‘Spider’.