Neste sábado (30), Amanda Nunes vai ter a chance de recuperar o cinturão dos pesos-galos (61 kg) do Ultimate e, de quebra, se ‘vingar’ de sua última algoz. A brasileira faz a luta principal do UFC 277 diante de Julianna Peña, atual campeã da categoria, em evento que acontece em Dallas (EUA). Mas, além da luta valer o título e dar a chance da atleta resolver uma pendência dentro do cage, o duelo também vale para o futuro da baiana.
Antes de ser derrotada por Julianna Peña, em dezembro de 2021, Amanda vinha de uma série de 12 vitórias, superando os nomes mais renomados na companhia. Por isso, o resultado deste embate teve um impacto imediato na carreira da brasileira. No início deste ano, a baiana decidiu sair da American Top Team, equipe que a colocou no topo do Ultimate e criou um time totalmente voltado para ela. A revanche contra a americana será o primeiro representando a nova equipe.
O resultado do confronto pode influenciar diretamente o futuro da brasileira. Caso seja derrotada novamente, é pouco provável que o UFC faça logo uma trilogia entre elas pelo título. Portanto, Amanda poderia ter que enfrentar rivais que já superou quando era campeã antes de ter um novo title shot. A dúvida, então, é se a baiana teria a mesma motivação?, ou se a solução seria promover superlutas. Um novo duelo contra Cris ‘Cyborg’, encarar Kayla Harrison? Tudo ficaria em aberto. Vale destacar que a brasileira ainda é campeã do peso-pena (66 kg), mas sofre com a falta de rivais na classe de peso.
Entretanto, em recentes declarações, Amanda se mostrou empolgada por ter a chance de uma revanche contra Peña e destacou ter recuperado a ‘fome’ de outrora, o que deixa seus fãs animados. Por isso, a expectativa é imensa em cima da brasileira para ela retomar as atuações que a colocaram, na visão de muitos, no posto de melhor de todos os tempos do MMA feminino. Será que veremos a ‘Leoa’ rugir alto novamente?