Em nove cards que serão publicados semanalmente no site da AIPC, a cadeia de produção do cacau e seus principais temas serão abordados
A Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC) lança a série especial “Na Trilha do Cacau”, em nove cards com infográficos e dados sobre a cadeia, que serão postados semanalmente no site da entidade. A série conta a trajetória do setor desde a década de 1980, quando o Brasil era um dos maiores produtores de cacau do mundo, até o impacto da vassoura-de-bruxa, que fez com que o País caísse passasse a oscilar entre a sexta e sétima posição no ranking mundial de produção de amêndoa.
O primeiro post da série mostra que atualmente Costa do Marfim e Gana, na África, lideram em primeiro e segundo lugares, respectivamente, na produção mundial de cacau. Além de ter perdido posição no ranking global, o Brasil tem o desafio de aumentar a produção nos próximos anos, a fim de abastecer a demanda da indústria processadora. Assim, os infográficos também trarão dados que ajudarão o público a compreender melhor a importância da importação de amêndoas para complementar o recebimento nacional e manter o funcionamento saudável do parque industrial brasileiro. “Nos próximos anos, a cadeia de suprimentos do cacau tem o desafio de fomentar a produção, por meio de assistência técnica, crédito para os produtores e organização de cooperativas. Só assim o Brasil voltará a produzir volume suficiente para abastecer o mercado interno e voltar a ser um dos líderes na produção de amêndoas”, explica Anna Paula Losi, diretora-executiva da AIPC.
Outros temas como o funcionamento do sistema drawback e como é calculado o preço do cacau também serão abordados. A série de cards se encerra com um infográfico sobre as perspectivas para o futuro da produção cacaueira no Brasil. “Na Trilha do Cacau” apresentará de forma sucinta e clara todo esse processo, defendendo inclusive investimentos na produção de amêndoas a fim de fazer com que o País apresente aumento de produtividade e reduza a dependência das importações.