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Advogados baianos se reúnem para discutir rumos da advocacia

O debate abordou os problemas do dia a dia da profissão, através da troca de experiências de advogados recém-formados e juristas mais experientes

Foto: OAB-BA/assessoria

Advogados da Bahia se reuniram para discutir os rumos da advocacia. O evento contou com a participação de profissionais que atuam em Salvador e no interior do Estado.  O debate abordou os problemas do dia a dia da profissão, através da troca de experiências de advogados recém-formados e juristas mais experientes. O encontro foi realizado, na noite desta terça-feira (20), em um centro empresarial na capital.

O projeto Jovem Advocacia Dativa é um dos bons exemplos que tem dado resultado, no estado. E foi utilizado pelo mediador do encontro, o advogado criminalista Levy Moscovits.

“A gente pensou esse projeto em um dia, no dia seguinte já estavam acontecendo as reuniões com os alunos que queriam participar. Fomos indicados ao prêmio Innovare e hoje desenvolvemos atividades com jovens profissionais auxiliando-os a atuar na esfera criminal. Já alcançamos 20 comarcas onde não há Defensoria Pública”, destacou Levy.

Advogado trabalhista, o conselheiro da OAB-BA, Cláudio Melo, exaltou o encontro. “É o momento da gente reunir ideias, ouvir todos os colegas, trazer as experiências para exercer com mais dignidade a nossa profissão”, disse.

O advogado trabalhista Yves Freire e o advogado criminalista Abel Martins Guerra Lima trouxeram exemplos pessoais na advocacia. “É comum escutar que servidores e magistrados não querem atender advogados, mas ao invés de fechar portas, precisamos criar pontes, chamar para o diálogo e mudar esse cenário que não precisa ser eterno”, assinalou.

Mulheres no Direito – A mestre e doutoranda em educação, a advogada Aline Batista Moscovits, exaltou a presença das mulheres no primeiro encontro do grupo de advogados.

Ela convidou todas as juristas presentes para a frente do público e, além de exaltar a participação e reconhecimento para as advogadas, franqueou a palavra às demais.

“Estamos unidas e não queremos ser melhores e maiores. Queremos trabalhar juntas, juntos, com todos, com os mesmos direitos, em pé de igualdade”, sentenciou.

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