Em entrevista ao OAB no Rádio, Edvard Costa defendeu a participação da classe na gestão e destacou o papel da Ordem para a advocacia do interior
O presidente da Subseção de Guanambi, Edvard Costa Jr, foi o convidado do OAB no Rádio desta sexta (29). O programa tratou das ações da OAB da Bahia no interior e da participação da classe na instituição.
Ao falar sobre os problemas do Judiciário, Edvard disse que a OAB tem importante papel de buscar colaboração para dar efetivação à Justiça e trazer, na prática, a efetividade que deseja. “Todos os atores têm que trabalhar em colaboração para dar ao jurisdicionado a jurisdição que merece”, destacou.
Para auxiliar a advocacia de Guanambi, ele destacou que está sendo finalizada uma reforma em sua sede, com expectativa de entrega para novembro, e que, diante das dificuldades impostas pela pandemia, investiu na criação de escritórios voltados à classe.
“São espaços que criamos dentro da subseção para que o advogado pudesse realizar suas audiências virtuais. Contamos com o apoio da OAB-BA para aparelhá-los com notebooks e internet e, hoje, recebemos uma média de 12 advogados por dia”, explicou.
Questionado sobre sua posição em relação ao estelionato educacional, Edvard disse que as faculdades de direito não estão formando advogados. “Elas viraram cursos preparatórios para o Exame da Ordem. É preciso que o advogado vá além, estude as Ciências Humanas de forma ampla e que aprenda a ser advogado de fato”, salientou.
Ainda na entrevista, ao fazer um balanço de gestão, Edvard disse que deixa como legado a autogestão e que “a OAB só tem sentido, se o advogado estiver dentro da instituição”. “Sou presidente, mas sou quem mando menos. Quem tem que mandar é a advocacia. A Ordem não tem partido e sua função na sociedade tem que ser propositiva”, concluiu.