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Alunos reagem após proibição do uso de celular em escolas; confira

Ilustrativa | Freepik

Após o Ministério da Educação (MEC) dar início ao desenvolvimento de um projeto de lei para vetar celulares em escolas, alunos em todo país não ficaram satisfeitos. Uma pesquisa divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil revelou que antes mesmo do projeto ser lançado, 8% das instituições de ensino urbanas e rurais já aderiram às restrições.

O G1 revelou que por um lado estudantes discordam da proibição, já por outro, alguns acreditam que a medida traz evolução na educação. O aluno da escola judaica Alef Peretz, em São Paulo, achou desnecessária a restrição na escola.

“Ficamos revoltadíssimos com a chegada das bolsinhas. Não poder usar celular nem no recreio é um pouco extremo”, afirmou o aluno Leo Gerchfeld, do 2º ano do ensino médio. O coordenador Antonio Arruda relatou que os estudantes conseguiram se adaptar melhor após três semanas.

“Alguns sentiram abstinência do celular na hora do intervalo. Eles ficavam perguntando: ‘o que vou ficar fazendo?’”, afirmou. Entretanto, as bolsinhas utilizadas para guardar os aparelhos eram danificadas para tentar pegar o celular. Além de serem advertidos, os alunos pagavam R$ 170 por uma nova.

Uma aluna da escola municipal Martin Luther King afirmou que no início não foi fácil, mas viu benefício na restrição. “Para mim, meu mundo tinha acabado. Mas a proibição foi fundamental e essencial para que a gente pudesse evoluir. Hoje, eu leio muito mais. O telefone estava tirando a minha concentração”, relatou Kamilly Luanni, de 13 anos.

 

 

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