Ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT) vem sendo o grande nome entre os ministros do terceiro governo do presidente Lula (PT), pelo menos nesses primeiros quatro meses de trabalho à frente da Casa Civil.
Formado em Economia pela Universidade Federal da Bahia, Rui chegou a ser cotado, logo no começo da montagem do novo governo petista, para ocupar o ministério da Fazenda, mas a pasta, que recebe atenção por moldar a escolha de um futuro candidato à presidência, foi entregue a Fernando Haddad, que disputou o cargo em 2018 e foi derrotado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Porém, o destaque que deveria ter ficado com Haddad, diante da atual situação econômica do país, seguiu o baiano até a Casa Civil, ministério em que já protagonizou algumas polêmicas, inclusive com a primeira-dama, Janja, e recebeu vários elogios vindos do Planalto, se tornando um dos “homens de confiança” do presidente.
Esse status rendeu a ele, de acordo com publicação do UOL, no dia 14 de janeiro, fazer parte de uma lista com outros cinco nomes que são ventilados para a presidência em 2026. A possibilidade voltou a ser tratada quando, em uma entrevista, Rui foi chamado por Lula de sua “Dilma de calças”, em referência à ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que ocupou o mesmo cargo em 2005 e foi eleita presidente em 2010.
A expectativa é freada um pouco quando o deputado federal baiano, Zé Neto (PT), foi ouvido pelo Politica Ao Vivo e disse que o momento ainda não inspira dar inicio à discussão.
“Está muito distante essa conversa, a primeira coisa a se fazer sobre isso é não falar sobre. Qualquer movimentação agora não contribui, tá longe e muita movimentação vai rolar e isso pode tirar a atenção das pautas prioritárias do nosso governo”, opinou.
Com Lula dando indícios, desde o começo da sua campanha em 2022, que não tentará uma reeleição, só o tempo dirá se a passagem de Rui pelo ministério vai se manter em alta e dar a ele a musculatura exigida para uma disputa presidencial.