Para Luiz Caetano e Waldenor Pereira, resultado mais recente da pesquisa Atlas/Intel não surpreende
A pesquisa Atlas/Intel que mediu a preferência dos baianos na disputa ao Governo do Estado, para dois deputados federais do PT pela Bahia, reflete o trabalho feito na campanha e não foi uma surpresa. Coordenador da campanha de Jerônimo Rodrigues (PT), Luiz Caetano diz que o ex-secretário de Educação tem uma trajetória de respeito, o que colabora para seu rápido crescimento nas intenções de voto. “Jerônimo é treze, estamos juntos há muito tempo, com Lula, Wagner, Otto. Lula já disse que o candidato dele é Jerônimo, e isso nos leva a acreditar que vamos ganhar no primeiro turno”, cravou.
Posicionamento semelhante tem Waldenor Pereira, que aponta também a aprovação de Rui Costa (PT) como importante fator para que Jerônimo se apresente atualmente como líder da pesquisa mais recente da Atlas/Intel, publicada nesta quarta-feira, 24.
“Eu tenho atuação política em aproximadamente cinquenta municípios das regiões Sudoeste, Serra Geral, Bacia do Paramirim, parte da Chapada Diamantina e parte da região do Médio São Francisco”, disse. “Nessas regiões de atuação do nosso mandato, já era esperado, não é surpreendente. Eu tenho informações de pesquisas de que Lula nessas regiões alcança próximo a 80% da preferência do eleitorado”, completou Waldenor.
Waldenor admite que o rosto de Jerônimo ainda não é tão familiar para parte da população, mas que isso não será problema. “Pouco a pouco ele vai se tornando mais conhecido. Nas suas apresentações, ele vem mostrando muita firmeza de conteúdo, de programa de governo e muita simpatia também com o público eleitor”, afirma.
Principal concorrente
Caetano acredita que, somada à campanha de Jerônimo, um fator que explica o resultado da pesquisa é que o principal adversário do petista na disputa, ACM Neto (UB), estaria com um “buraco grande na campanha” por conta do palanque nacional. “Ele evita o debate e diz que tanto faz Lula quanto Bolsonaro. Um candidato em cima do muro, que fica esperando os resultados das pesquisas para saber para aonde vai”, alfinetou.
“A turma do partido dele toda está próxima de Bolsonaro e ele não tem coragem de assumir que é bolsonarista, que é parte desse problema de miséria, de desemprego, de fome, do Brasil voltar para o mapa da fome. É culpa dele e de Bolsonaro que governaram juntos o Brasil nesse período”, completou Caetano.