Julgamento de pedido acontecerá na sexta-feira (12)
A advogada Juliana Maria Celeste Miranda de Castro apresentou à Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia (OAB-BA) um pedido de impugnação do edital que instaura o processo seletivo destinado à composição da lista sêxtúpla para preencher o cargo de desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) na vaga destinada para membros da própria OAB-BA. A vaga está em aberto após a aposentadoria do desembargador Lourival Almeida Trindade.
Juliana Maria e seus advogados argumentam que o edital não esclarece se vai assegurar a participação de candidatos por gênero ou atendimento das cotas de equidade racial. A defesa de Juliana diz que o edital é “vazio” e “confuso”.
“O edital é bastante confuso, deveria trazer a questão de paridade de gênero e igualdade racial. Se são seis nomes, que sejam ao menos três mulheres e três homens”, pontua um dos advogados de Juliana. Um trecho do pedido de impugnação ainda afirma o seguinte: “O Edital Baiano é tão discricionário e confuso que teve que criar uma Comissão que, naturalmente, pela interpretação poderá pós-estabelecer métodos e critérios , agora desconhecidos. Com isso, malferiua impessionalidade e desprestigiou a clareza, indispensável, no particular”.
“Na hipótese de não existir nenhum negro da lista sêxtúpla inicialmente formada serão incluídos os dois primeiros negros mais votados ou um negro de cada gênero?”, questiona.
Em resposta à advogada, a OAB-BA afirma que o pedido de impugnação está incluso na pauta de julgamento da Ordem, que acontecerá na sexta-feira (12), às 15h.
Fonte: Bahia.ba