“O presidente da República deveria ser o fiador da paz social e o primeiro defensor da vida”, disse o presidente da Alba
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado Adolfo Menezes, condenou nesta segunda-feira (11) o “discurso de ódio” na sociedade brasileira e cobrou do presidente Jair Bolsonaro uma posição em defesa da vida e pela paz nas eleições em outubro.
“É lamentável a morte de Marcelo Arruda, assassinado por um bolsonarista quando comemorava seu aniversário de 50 anos, em Foz do Iguaçu, no Paraná. E mais lamentável ainda é que o presidente Bolsonaro não tenha feito uma condenação enfática a mais este crime político — como foi o de Moa do Katendê, aqui, na Bahia, há quatro anos. O presidente da República deveria ser o fiador da paz social e o primeiro defensor da vida”, criticou o chefe do Legislativo estadual.
Adolfo Menezes ainda pontuou que crimes por motivos políticos representam um retrocesso civilizacional do Brasil. “Estamos regredindo aos anos 1960-1970, quando registramos os últimos crimes políticos no Brasil. Não é concebível que normalizemos a morte de um rapaz que acabava de completar 50 anos, com esposa e quatro filhos, só porque escolheu uma opção política diferente da de outra pessoa. Onde está o Brasil cristão, ‘do amor ao próximo, de Deus acima de tudo?’”, questionou o presidente da Assembleia, ao externar o seu pesar à família de Marcelo Arruda e à direção nacional do PT, na pessoa de sua presidente Gleise Hoffmann.