Deputado pontuou que a vinda do ex-presidente a Salvador será importante para anunciar que a sua aliança é apenas com um pré-candidato a governador do estado
Na tarde desta quarta-feira (29), durante entrega de 43 equipamentos para consórcios, no Centro Administrativo, o deputado Rosemberg Pinto (PT), falou em entrevista ao bahia.ba que a motociata do presidente Jair Bolsonaro (PL) que acontecerá em Salvador é para tentar consolidar uma história que não existe entre ele o povo baiano.
“Da mesma maneira que os baianos e as baianas fazem, saindo da Lapinha indo até o Terreiro de Jesus, o atual presidente quer fazer uma motociata da Barra até a Boca do Rio. Fizemos uma demonstração de que a relação dele não é uma relação com história, com o povo, com a liberdade, então, só aí ficam demonstradas as diferenças”, disse.
O parlamentar também pontuou que a vinda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fortalecerá sua aliança com o pré-candidato ao governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT).
“Eu acho que a vinda de Lula aqui mais uma vez solidifica essa composição Lula e Jerônimo, que sempre foi Lula/Wagner, Lula/Rui, Dilma/Rui, e agora Lula e Jerônimo. Isso na minha opinião tem uma importância singular para acabar de vez com essa posição que tem o ex-prefeito de Salvador (ACM Neto (União Brasil) de tentar vincular a sua imagem a imagem de Lula, ele que no passado ameaçou dar uma surra no presidente, sempre o tratou como uma pessoa marginalizada na política”, afirmou.
O petista também ressaltou que o Pré-candidato a governador do estado, ACM Neto (União Brasil) quer vincular sua imagem a Lula para não ter grande rejeição na Bahia.
“Hoje ele quer essa aproximação porque ele acompanha as pesquisas e ele sabe que se vincular o nome dele ao presidente que ele votou, Jair Bolsonaro (PL), traz uma rejeição grandiosa aqui na Bahia, e ele tenta juntar sua imagem a imagem do melhor presidente da história desse país”, disse.
O deputado ainda falou sobre a importância do ex-pesidente anunciar que sua aliança é apenas com um pré-candidato a governador do estado.
“A vinda do presidente desarma de vez essa tese, porque ele vem aqui para dizer o meu candidato é Jerônimo e eu não tenho dois candidatos na Bahia, isso para mim também não faz muita diferença porque a população também já reconhece isso, mas eu acho que simbolicamente isso solidifica sim a relação 13/13”, finalizou.