Artista, segundo um jornalista local, teria deixado a festa reclamando e ameaçando parar de cantar
Na tarde deste domingo (5), o cantor Gusttavo Lima, que estava no aeroporto da cidade de São João Del-Rei, em Minas Gerais, publicou nas redes sociais que tocaria, sim, em Teolândia, na Bahia. No entanto, segundo postagens nas redes sociais, a prefeitura da cidade seguiu a decisão judicial e cancelou a apresentação do sertanejo na tradicional Festa da Banana.
Um vídeo amador mostra o momento em que o ônibus do artista de Minas Gerais deixa o local da Festa da Banana:
@GustavoLima show Cancelado.Festa Da Banana em Teolândia Bahia Cancelado pelo STJ. pic.twitter.com/fOtVYQotLB
— ocarllos (@ocarllos) June 6, 2022
O jornalista Igor Cartiê, no Twitter, inclusive, afirmou que o cantor “Gusttavo Lima saiu do palco do show, que iria fazer em Teolândia, na Bahia, gritando que não vai mais cantar e que vai parar a carreira”, publicou ele.
Gusttavo Lima saiu do palco do show que iria fazer em Teolândia na Bahia gritando que não vai mais cantar e que vai parar a carreira!
— Igor Cartiê (@IgorCartie) June 6, 2022
QUERIDO, ISSO É UM FAVOR!
Em um outro vídeo amador, compartilhado na rede Instagram e gravado no local do evento, uma voz supostamente atribuída a prefeita da cidade, a professora Rose Baitinga, declara: “Eu tava pensando que tudo seria resolvido”. Em outro trecho do vídeo, ela diz: “O sonho que eu tinha era trazer o melhor para vocês”.
Entenda o caso
Humberto Martins, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), suspendeu, neste domingo (5), uma decisão judicial que havia autorizado a realização da Festa da Banana em Teolândia, na Bahia, onde Gusttavo Lima faria um show. Na decisão, o ministro pontuou o alto gasto para uma cidade de só 20 mil habitantes e que está em situação de emergência.
“Cuida-se de gasto deveras alto para um município pequeno, com baixa receita, no qual, como apontado pelo Ministério Público da Bahia, o valor despendido com a organização do evento chega a equivaler a meses de serviços públicos essenciais”, afirmou o ministro na decisão.
Fonte: O tempo