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Projetos baianos podem atenuar falta de fertilizantes no mercado nacional

Segundo a CBPM, há uma planta em operação, dois projetos já licitados e duas áreas em fase de pesquisa

Foto: divulgação/Galvani
Foto: divulgação/Galvani

A produção baiana de fertilizantes minerais pode amenizar a escassez do insumo no Brasil gerada pela guerra na Ucrânia. De acordo com a Companhi Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), há cinco projetos do setor em desenvolvimento no estado. Destes, três já estão licitados e dois novos projetos estão em fase inicial de pesquisa – na bacia de Irecê e no oeste, nas cidades de Correntina, Luís Eduardo Magalhães e Barreiras.

A única mineradora de fosfatos em operação na Bahia é a Galvani Fertilizantes, que produziu pouco mais de 210 mil toneladas de rocha fosfática no município de Campo Alegre de Lourdes, em 2021. Também produziu 595 mil toneladas de fertilizantes, no mesmo periodo, a partir do Complexo Industrial de Produção de Fertilizantes em Luís Eduardo Magalhães (foto).

Para o presidente da CBPM, Antonio Carlos Tramm, o investimento em pesquisa é essencial para que o Brasil reduza a necessidade de importação de fertilizantes. “Essa dependência brasileira é inadmissível e insustentável e precisamos reverter essa situação investindo políticas públicas – de médio e longo prazos – eficientes, em pesquisa, em tecnologia e aproveitando de forma sustentável a nossa diversidade mineral”, pontuou.

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