O volume de recursos engloba programas como o Pronamp, o Pronaf, de aquisição de máquinas e equipamentos novos e animais, entre outros.
Como estímulo ao agronegócio, a Caixa Econômica Federal anunciou que irá disponibilizar R$ 6,5 bilhões no primeiro semestre deste ano. O volume é 20% maior em relação a 2020. O recurso será destinado a financiamentos da safra de 2021/2022 para agricultura e pecuária.
Disponíveis até junho de 2021, os recursos atendem a diversas finalidades, especialmente para financiar as despesas do ciclo de produção das principais culturas do país. Algumas dessas culturas beneficiadas: soja, milho, algodão, arroz, feijão, mandioca e café, bem como atividades pecuárias.
O volume de recursos engloba o Pronamp, o Pronaf, além de programas de aquisição de máquinas e equipamentos novos e animais. Inclui, ainda, investimentos para formação ou recuperação de pastagens, construção de cercas, currais e galpões. Os recursos também serão destinados para implantação de sistemas de irrigação e armazenagem.
O produto conta com um prazo de até 15 anos para pagamento, já incluída a carência de até 03 anos. O banco anunciou que o financiamento via Pronaf, destinado a agricultores familiares, terá taxa a partir de 2,75% ao ano e varia de acordo com o empreendimento financiado. Mais informações podem ser obtidas no endereço https://www.caixa.gov.br/Paginas/home-caixa.aspx.
BANCO DO BRASIL
O Banco do Brasil também anunciou detalhes de seu programa de financiamento rural para a safra 2021/2022. O banco vai disponibilizar R$ 16 bilhões para o financiamento de lavouras de soja, milho, café, cana-de-açúcar, algodão e arroz. O produtor rural poderá usar o valor para comprar antecipadamente insumos, tratos da lavoura, mudas e sementes, ração e medicamentos. Com isso, será possível obter melhores condições de preço e mercado.
Os produtores médios terão taxa de juros de 5% ao ano, com prazo de até 14 meses e teto de R$ 1,5 milhão. Já os demais produtores terão juros de 6% ao ano.