Justiça Eleitoral recebe até 16 de setembro inscrições para quem quiser trabalhar no pleito
Os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) de todo o país têm recebido um número recorde de voluntários para trabalhar como mesários nas eleições municipais deste ano.
O TRE do Tocantins, por exemplo, contabilizou um aumento de 11,52% nas inscrições em relação ao pleito de 2018. Se comparados com os das últimas eleições municipais, os números são ainda mais expressivos: um salto de 83,21% em quatro anos. Em 2016, foram 8.388 mesários voluntários no Estado e, em 2020, já são 15.368. Só no dia 25 de agosto, foram registradas 785 inscrições.
Segundo a Justiça Eleitoral, Paraná, Rio de Janeiro e Pernambuco também registraram uma procura maior de pessoas interessadas em trabalhar nas eleições de novembro. De 2016 para 2020, somente o TRE-PR registrou um acréscimo de 98,27% na procura: de 26.247 para mais de 52 mil voluntários.
Já o TRE-RJ contabilizou um crescimento de 97,26% entre as duas eleições municipais: de 11.784 voluntários para 23.246 este ano. São Paulo, por sua vez, conta com 115.100 paulistas que se inscreveram para trabalhar nas eleições deste ano, contra 99.343 mesários voluntários em 2016, um aumento de 15,86%.
Na comparação com números das eleições de 2018, o aumento da procura de eleitores dispostos a trabalhar em 2020 em Pernambuco também é expressivo. O Tribunal Regional Eleitoral pernambucano registrou um aumento de 78,48% entre os dois anos: de 16.808 em 2018 para 30 mil mesários voluntários em 2020.
Inscrições e convocação
Quem tiver interesse em participar ainda pode se inscrever, até 16 de setembro.
Se for convocado, o eleitor receberá uma carta no endereço cadastrado na Justiça Eleitoral. Nela já são informados a data e o local em que o eleitor deve comparecer para receber o treinamento. O trabalho de mesário não é remunerado, mas dá direito a auxílio-alimentação no primeiro turno e, se houver, também no segundo turno das eleições.
O mesário também tem direito a dois dias de folga para cada dia que passar nos treinamentos oferecidos pela Justiça Eleitoral ou trabalhando na função a que for designado no dia da votação. O recrutado recebe ainda um certificado pelos serviços prestados e tem preferência no desempate em concursos públicos, desde que essa possibilidade esteja prevista no edital.
Com informações da Agência Brasil