A titular da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Estado da Bahia (Sepromi), Fabya Reis, oficializou, nesta segunda-feira (6), a pré-candidatura dela à prefeitura de Salvador, nas Eleições 2020, pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

A apresentação do nome de Fabya ocorreu durante uma reunião da Executiva Municipal do partido, na sede do PT, no bairro do Rio Vermelho.

“Esta é uma decisão que surge dentro da esquerda popular socialista, aliada com a decisão do nosso congresso estadual e nacional, de que o Partido dos Trabalhadores precisa ter uma candidatura em Salvador. Estou filiada ao PT há mais de vinte anos. Estamos nos ladeando junto com outros companheiros e companheiras para que tenhamos um PT forte disputando a prefeitura de Salvador, o que nunca tivemos, em uma cidade efetivamente negra. Precisamos consolidar todo trabalho que nosso governador tem feito pela Bahia e trazer esse trabalho para Salvador”, disse Fabya, em entrevista ao BNews.

A pré-candidata contou também que espera o governador se recuperar da cirurgia para conversar sobre as propostas de governo.

“Nós comunicamos a ele [sobre a pré-candidatura], mas, como todos sabem, ele está fazendo seu procedimento cirúrgico. Ele é um governador democrático e tem respeitado nossos diálogos internos no PT. Teremos, seguramente, a oportunidade de aprofundar nosso projeto com o governo”, afirmou.

Questionada sobre a possibilidade do nome da major Denice Santiago, criadora da Ronda Maria da Penha, como pré-candidata pelo PT, Fabya preferiu não comentar.

“Não temos a consolidação sobre isso. Só posso dizer apenas que nossa companheira, major Denice, com quem tive a oportunidade de trabalhar quando estive à frente da Secretaria de Política para as Mulheres, quando eu era a chefe de gabinete, é uma mulher negra, que apresenta grande capacidade, mas não tem nada oficializado. Não há o que comentar”, resumiu.

Além do nome de Fabya Reis, também são pré-candidatos pelo PT, o ex-ministro Juca Ferreira, o deputado estadual Robinson Almeida, o vereador Moisés Rocha e a socióloga Vilma Reis.

Por: Roberto Viana/BNews Por: Aina Kaorner