Amanda Nunes abalou o mundo do MMA neste final de semana ao dizer que já pensa em se aposentar. Aos 30 anos de idade, ela recebeu um pedido da mãe para parar de lutar e disse que cogita a ideia. Mas a verdade é que a brasileira ainda não tem uma respsota definitiva sobre o que fazer.
Amanda esteve nos canais ESPN nesta segunda-feira para gravar o programa Bola Da Vez. E, claro, falou sobre o assunto. Mas ao mesmo tempo em que cogitava se aposentar, também traçava planos a longo prazo no UFC, cogitando tentar a conquista do cinturão em uma terceira categoria.
Ela explicou um pouco mais o que disse sobre se aposentar.
“Minha mãe acordou outro dia e disse: ‘Venha cá, você já pode se aposentar?’. E eu falei: ‘Mãe, se eu quiser já. Já conquistei o que eu queria no esporte, já estou com uma vida tranquila’. E ela: ‘Então já está bom né? Vamos se aposentar então’. E essa última luta (contra Cyborg) para ela foi um sacrifício”, disse Amanda.
Em outro momento, a campeã ainda admitiu que uma luta diante de Holly Holm em Curitiba, em card ainda não confirmado pelo UFC, poderia ser um jeito perfeito de parar.
Só que ao mesmo tempo que fala em se aposentar, Amanda Nunes não esconde que também tem ambições. A brasileira fala até em fazer algo completamente inédito: se tornar campeã de três categorias de peso diferentes em um projeto que duraria pelo menos um ano.
“Toda vez que eu acordo eu vejo os cinturões e penso que dá para buscar mais, colecionar mais. Sei que tenho capacidade, por isso tenho essa vontade”, disse. “É possível. Mas eu preciso de um tempo. Preciso de um ano para me preparar. Não tenho medo, mas preciso de tempo. Se eu descer eu tomo esse cinturão, mas preciso me adaptar”, completou.
Vale lembrar que a outra campeã do UFC é Valentina Shevchenko, que já foi derrotada duas vezes por Amanda.
Assim, o fã que ficou preocupado com as notícias da aposentadoria pode até ficar um pouco mais tranquilo. É verdade que Amanda cogita a possibilidade, mas também é verdade que ela ainda tem ambições na carreira.
Por enquanto, a chance de parar de lutar não é tão certa quanto parecia ser.