Não é apenas no campo da oposição que os partidos se debatem para fazer um chapão proporcional, pelo qual todos formariam uma aliança para disputar vagas na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa. Entre os governistas, a dificuldade de um entendimento entre todas as agremiações levou ontem a uma proposta intermediária pela qual haveria três a quatro chapas para a disputa de deputados estaduais e duas ou três, para a de federal.
O acordo, que deve ser finalizado até amanhã, leva em conta dois princípios: o de que as coligações permitam que as forças governistas façam maioria tanto na bancada estadual quanto na federal, permitindo conforto para os atuais parlamentares se reelegerem, mas também garantindo a a eleição de novos quadros.
Os governistas querem, na prática, eleger mais de 40 deputados estaduais – na eleição passada, chegaram a 33 cadeiras – e até 28 deputados federais, das 39 vagas reservadas à Bahia na Câmara. Hoje, eles são ao todo 25, três a mais do que as forças ligadas a Rui elegeram em 2014.