Em outubro de 2020, Khabib Nurmagomedov anunciou sua aposentadoria como lutador de MMA após defender novamente o cinturão do peso-leve (70 kg) do UFC, em triunfo sobre o americano Justin Gaethje. No entanto, o russo não se afastou completamente da modalidade. Depois de brilhar dentro do cage, ele pretende repetir o sucesso como treinador e um brasileiro pode aproveitar o talento do ‘The Eagle’.
O atleta em questão é Yuri Simões, carioca que ultimamente foca as suas atenções em eventos de luta agarrada e nada melhor do que afiar suas técnicas com um especialista nesta arte. Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight, o competidor, que é integrante da equipe AKA, não poupou elogios à forma como o russo lida com seus alunos e reforçou a tese de quem acredita que Khabib também será um técnico de ponta.
“Trabalhar com o Khabib é sensacional. É uma oportunidade única e sou muito grato de poder treinar com ele, além de outras lendas do esporte como o Daniel Cormier na ‘AKA’. Mas com o Khabib é especial, porque ele é um exemplo para todos nós, não só no mundo das lutas, mas no esporte em geral. É um gentleman, exemplo de humildade, disciplina e sou muito fã do jogo dele, do grappling, do volume que ele coloca no jogo de chão. Como treinador ele é super atencioso. Sempre quando ele dá algum treino motiva a galera. Ele é um cara que te chama no canto para mostrar um detalhe, consertar alguma técnica que ele ache que funcionaria com você. É m treinador diferenciado e, com certeza, vai ser bem sucedido também. A energia do treino muda com alguém desse nível”, afirmou o atleta.
Embora se apresente mais em competições de luta agarrada, Yuri também tem o foco de fazer carreira no MMA. Em 2020, o brasileiro estreou pelo ONE Championship e ainda possui contrato com a organização asiática, mas segue sem previsão de próxima atuação. Porém pelo o que se viu de recentes atividades do lutador com Khabib (clique aqui ou veja abaixo) seu desejo para pisar novamente no cage segue em alta.
“Nunca parei de treinar MMA desde que fiz a minha luta no ONE. Continuei treinando a parte em pé, mas tive que aumentar meus treinos de grappling para sobreviver. Eu vivo da luta e estou com mais chances de lutar grappling. Eu sempre pressiono o ONE para lutar, mas está demorando e agora ainda a pandemia na Ásia, que está diferente aqui dos Estados Unidos. Estou sendo paciente, mas por mim já teria retornado”, concluiu.
Fonte: Combate