O presidente Donald Trump disse que vai assinar uma ordem executiva para instruir o Pentágono e o Departamento de Segurança Interna a expandir um centro de detenção de migrantes na base naval dos EUA na Baía de Guantánamo.
A base já conta com um centro de detenção de migrantes que alberga haitianos e cubanos apanhados no mar, mas a sua ampliação permitiria acolher até 30.000 migrantes e assinala o papel cada vez mais importante do Pentágono nos planos de Trump para reprimir a migração ilegal.
A lei prevê que as pessoas que se encontram ilegalmente nos Estados Unidos e que são acusadas de roubo e de crimes violentos tenham de ser detidas e potencialmente deportadas mesmo antes de uma condenação.
Trump, que reconquistou a Casa Branca aproveitando a indignação da opinião pública relativamente à imigração ilegal, fez da prometida repressão um ponto central da sua carreira política e sugere agora que a nova lei poderá ser apenas o início.
Durante a cerimónia de assinatura da lei, Trump proclamou: “Vamos mandá-los para Guantanamo”.
Mudanças no ensino
O presidente Trump está também a ordenar às escolas norte-americanas que deixem de ensinar o que considera ser a “teoria crítica da raça” e outras matérias que abordam a raça e a sexualidade, sob pena de perderem o dinheiro federal.
Um outro plano, anunciado na quarta-feira, apela a uma ação agressiva para combater o antissemitismo nos campus universitários, prometendo processar os infratores e revogar os vistos de estudantes internacionais considerados “simpatizantes do Hamas”.