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Revirolta em principais apostas em torno de nomes faz base governista alterar rota

Uma nova reunião do Conselho Político em que 12 partidos participaram, por exemplo, está marcada para o dia 11 ainda

Foto: Márcia Espíndola

Com a previsão de colocar a campanha nas ruas agora em setembro em contraponto ao projeto do principal opositor, o prefeito Bruno Reis (UB) que assegura que só falará em reeleição em fevereiro de 2024, a base comandada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), viu sua rota traçada e avançada, com vistas para prefeitura de Salvador para 2024, ter que ser alterada.

A desistência do presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), José Trindade (PSB), tido como prioridade para uns, nem tanto para outros, teria sido um dos principais motivos. Ao fazer exames de rotina, Trindade se viu obrigado a ser encaminhado para um centro cirúrgico por conta de problemas cardíacos e, consequentemente, por mais boa vontade que tivesse não teria capacidade nem física e nem emocional para enfrentar uma campanha municipal.

O PT, que não tinha pretensão de desistir, quando o governador anunciou no dia 21, a licitação da primeira intervenção do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal de obras que vão beneficiar cerca de 190 mil famílias que sofrem com os constantes alagamentos na região da Cidade Baixa, com a presença do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), principal avalizador do nome de Trindade, mas ele [Trindade] não estava lá, acelerou o passo.

E, já na sexta-feira (25), em quatro dias, com a presença da presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann na capital baiana, oficializou o deputado estadual, Robinson Almeida como pré-candidato do partido, durante o Encontro Territorial da legenda. Os comentários eram de que algo não estava bem. Petistas de público se mostravam contrários e a situação foi esquentando.

Quando, para arrefecer mais os Ânimos, o nome do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) ganhou força no páreo com o lançamento do nome de Robinson.

Agora, os comentários com saída oficial e irreversível de Trindade, para cuidar da saúde, é de que: “com todo respeito a saúde do nosso companheiro Trindade, que logo estará de pronto para muitas campanhas, melhor presente para Geraldo Júnior não poderia ter. Basta ele, se alinhar com o governador, com Wagner, Rui e os partidos que possuem força de decisão”, disse um aliado próximo a Jerônimo, arrematando “que mais densidade eleitoral, popularidade que o pré-candidato petista ele deve ter, mas em política tudo é incerto”.

Diante desse novo cenário, em que muitos vão querer opinar, o certo é que a decisão terá que ser protelada. Uma nova reunião do Conselho Político em que 12 partidos participaram, por exemplo, está marcada para o dia 11 ainda, após a que ocorreu neste sábado (2) e o bahia.ba anunciou em primeira mão.

“Levando em conta que não houve aprofundamento nenhum nesse primeiro debate, a expectativa é que até o final de outubro essa deliberação final possa ser tomada”, prospectou outra fonte.

Não se pode deixar de citar que nomes como o da comunista Olívia Santana, da presidente estadual do PSB, deputada federal Lídice da Mata, do também vereador socialista Silvio Humberto, do pessedista, deputado federal Antonio Brito são alternativas e, que novidades ainda podem surgir.

Legendas como o PP e o Solidariedade, ainda que rachadas, mas tidas como do arco de aliança do prefeito Bruno Reis, participaram desse diálogo.

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