De acordo com a SDE, PMBC atingiu R$ 1,8 bilhão no período; agregados para a construção civil foram os destaques, ficando no top-3 pela primeira vez
A Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) cresceu 50% em janeiro e fevereiro, comparando com igual período do ano passado, alcançando R$ 1,8 bilhão. Ouro (33%) e Níquel (23%) foram os principais minerais produzidos no período, que teve como novidade os agregados para a construção civil. Formado por areia, brita, cascalho, argila e caulim, o ramo respondeu por 7% do total, superando cobre (6%) e ficando pela primeira vez na terceira colocação da PMBC
Os dados são do Sumário Mineral do mês de março, produzido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).
Segundo o relatório de desempenho da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), no Brasil, a construção civil cresceu 6,9% no ano passado e deve avançar 2,5% neste ano. Estes números explicam o incremento na comercialização de agregados este ano na Bahia.
O titular SDE, Angelo Almeida, destacou que “a mineração tem um grande potencial na Bahia. Tivemos um desempenho excelente na PMBC nos dois primeiros meses do ano. Também precisamos destacar o crescimento da produção de agregados, responsável pelo aumento de R$ 1 milhão na arrecadação do ICMS”.
O gestor celebrou ainda o Plano Estratégico Ferroviário, destacando que a proposta contribuirá para o avanço da mineração na Bahia. “O estudo apresentado é um grande passo para estruturação e expansão da nossa malha ferroviária. A Bahia tem um grande potencial de crescimento, inclusive na produção mineral, e esse crescimento passa pelo fortalecimento da nossa infraestrutura de transporte”, pontuou.