Alguns talhões da nova safra já têm sido colhidos em importantes regiões produtoras
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_afe5c125c3bb42f0b5ae633b58923923/internal_photos/bs/2024/8/R/ny7EYaT223w1w80BaU3Q/39390204354-be73942f23-k.jpg)
A produção de café desta temporada (arábica + robusta) deve superar em ligeiros 2,7% a da safra anterior — Foto: Wenderson Araujo/CNA
O início da colheita no Brasil, o comportamento do clima e o dólar seguem causando oscilações nos preços do café arábica no exterior e no mercado doméstico. No entanto, as quedas têm sido mais fortes do que as altas, informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Nesta terça-feira (13/5), o indicador Cepea/Esalq do arábica registrou a cotação de R$ 1.599,36 a saca de 60 quilos, uma queda de 6,07% desde o início de maio.
Levantamentos do Cepea mostram que alguns talhões do café arábica da nova safra (2025/26) já têm sido colhidos em importantes regiões produtoras da variedade, com as atividades devendo ganhar ritmo a partir da semana que vem. Por enquanto, agentes consultados calculam que o volume colhido é pouco expressivo, de 1 a 2% do total, a depender das áreas.
A produção desta temporada (arábica + robusta) deve superar em ligeiros 2,7% a da safra anterior, somando 55,67 milhões de sacas, conforme estima a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Esse crescimento foi puxado pelo robusta, tendo em vista que o arábica está em ano de bienalidade baixa.