Grupo, que a PF define como “quadrilha”, foi detido em regime temporário na terça-feira (23) por ordem do juiz Wallisney.
A Polícia Federal pediu ao juiz Ricardo Leite, da 10.ª Vara Federal de Brasília, decretação da prisão preventiva do grupo sob suspeita de hackear os celulares do ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública), do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa do Ministério Público Federal na Operação Lava Jato no Paraná, e de mil autoridades dos três Poderes. A Procuradoria da República em Brasília ainda vai se manifestar. As informações são do jornal O Globo.
De acordo com a publicação, os investigadores defendem a manutenção da custódia de Walter Delgatti Neto, o “Vermelho”, Gustavo Henrique Santos, o “DJ Guga”, sua companheira Suélen Priscila Oliveira e Danilo Cristiano Marques. O grupo, que a PF define como “quadrilha”, foi preso em regime temporário na terça-feira, 23, por ordem do juiz Wallisney.
Na sexta-feira (26), o magistrado prorrogou por mais cinco dias a temporária dos quatro investigados. O prazo da prisão imposta ao grupo termina nesta quinta-feira, 1, à meia noite. O juiz federal pode converter o regime de reclusão em preventiva, quando não tem data para encerrar. Ou pode soltar os investigados. A PF busca identificar pagamentos ao grupo, supostamente liderado por “Vermelho”. Na residência do “DJ Guga”, os federais apreenderam R$ 99 mil em dinheiro vivo. Os federais rastreiam movimentações bancárias e em criptomoedas dos investigados.