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Parceria fomenta Lavoura Cacaueira na Região do Tapirapé, em Marabá

O trabalho envolve o Ideflor-Bio, a Seagri e Associações de Agricultores para fortalecer a produtividade da cadeia econômica

Parceria entre o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), por meio da Gerência Regional de Carajás (GRC); com a Secretaria Municipal de Agricultura de Marabá (Seagri); e as Associações de Agricultores, promove o curso de Beneficiamento Primário do Cacau, entre os dias 17 a 20 de maio, para agricultores das PAs – Volta Grande do Tapirapé e Cupú, zona rural do município de Marabá, sudeste paraense. A formação tem como objetivo fortalecer a produção cacaueira sustentável e impulsionar o crescimento produtivo na região.

Na PA -Volta Grande do Tapirapé, cerca de 30 agricultores e oito extencionistas rurais da (Sagri), participaram da capacitação,que ocorreu na propriedade do senhor José Divino, nos dias 17 e 18. A capacitação se estende até a sexta-feira (20), na PA Cupú,propriedade do senhor Adelson Pereira, com participação de cerca de 30 agricultores.

O grupo de agricultores e técnicos participam de aulas teóricas e práticas, ministradas pela Engenheira Agrônoma e Gerente Regional do Ideflor-Bio, Keylah Borges. Durante a aula teórica os participantes receberam informações sobre técnicas de plantio, colheita, produção, quebra do cacau, fermentação, extração do mel, secagem em barcaças e armazenamento das amêndoas. Na aula prática, puderam aplicar o conteúdo que aprenderam na parte teórica. Participaram de atividades sobre a forma correta do manejo do solo, adubação, irrigação, época de poda, sombreamento provisório, permanente, e receberam também orientações para identificar possíveis pragas e como combatê-las.

O grupo de agricultores e técnicos participaram de aulas teóricas e práticas, ministradas pela Engenheira Agrônoma e Gerente Regional do Ideflor-Bio, Keylah Borges. Durante a aula teórica os participantes receberam informações sobre técnicas de plantio, colheita, produção, quebra do cacau, fermentação, extração do mel, secagem em barcaças e armazenamento das amêndoas. Na aula prática, puderam aplicar o conteúdo que aprenderam na parte teórica. “Na atividade de campo os agricultores aprenderam técnicas sobre o manejo do solo, adubação, irrigação, época de poda, sombreamento provisório, permanente, e receberam também orientações para identificar possíveis pragas e como combatê-las”, destacou Keylah Borges.

“O Estado do Pará vem se destacando entre os maiores produtores de cacau do país. O investimento em capacitação fortalece a produtividade e consequentemente a qualidade das amêndoas, somados a rentabilidade da lavoura cacaueira do Estado do Pará ”, disse Keylah Borges.

A Engenheira Agrônoma Eide Ramos, da (Seagri) destaca que a capacitação tem como objetivo aprimorar as técnicas de cultivo da lavoura cacaueira em Sistemas Agroflorestais-SAFs, com instruções que vão desde ao preparo da adubação, correção de solo e outros. A técnica com Safs, consiste no plantio do cacau com outras culturas nativas da região amazônica. “ Aqui na região do Tapirapé, entre as culturas utilizadas estão, macaxeira, milho, banana, açaí e florestais.

Marcos Paulo Eleres, secretário adjunto de Agricultura, reforça que o fomento a atividade cacaueira na região do Tapirapé, acontece há três anos em parceria com o Ideflor-Bio,e conta também com parceria do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).“Com o fomento da atividade, já visualizamos uma nova rota da lavoura se formando na região do Tapirapé”, disse o secretário adjunto.

Segundo a extensionista da (Seagri),Dariane Rodrigues de Brito, a parceria entre as instituições é um sucesso na região, o Ideflor-Bio, capacita os técnicos para que possamos disseminar as técnicas de manejo, junto aos agricultores nos assentamentos que temos visitado. Dariane destacou ainda, que a lavoura do cacau vem se expandido rapidamente pela região do tapirapé e também em áreas próximas de Marabá. “Adquirir conhecimento por meio do curso ministrado pelo Ideflor-Bio é muito gratificante , pois o que aprendemos será repassado aos agricultores locais”, disse Dariane.

Por Aldirene Gama (IDEFLOR-BIO)

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