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Lyoto revela preocupação com agressividade para agradar fãs e juízes do UFC

Lyoto Machida se prepara para subir ao octógono acompanhado de sua torcida mais uma vez. No entanto, no UFC 224 – evento marcado para o dia 12 de maio, na cidade do Rio de Janeiro -, o público presente na arena ficará dividido entre o ‘Dragão’ e Vitor Belfort. E para travar a última luta da carreira de Belfort, o carateca promete manter o mesmo objetivo que garante ter carregado em suas últimas atuações: ser agressivo para agradar aos fãs.

Em sua última performance, em fevereiro passado, Machida travou um confronto duríssimo contra Eryk Anders, em disputa que foi vencida pelo brasileiro por decisão dividida dos juízes laterais. Na ocasião, apesar do equilíbrio, o atleta afirma que o esforço para agradar aos fãs e principalmente para convencer os árbitros de que merecia a vitória teriam
feito a diferença. Em entrevista à reportagem da Ag. Fight, o atual número 12 do ranking oficial dos médios (84 kg) garantiu a mudança de postura foi benéfica.

“Me preocupei com isso, não só para os juízes, mas também para os fãs. Tem o lado do esporte, mas também tem o entretenimento. É preciso entender isso, que você está entretendo, mas você está em um esporte. Me preocupei em me tornar mais agressivo, em relação aos juízes para vencer mais e para entreter os fãs e agradar na minha luta. A nossa luta, na verdade, é para os fãs também”, revelou o brasileiro.

Em outubro passado, o carateca completou o período de suspensão imposto pela USADA (agência americana antidoping) após o flagra em um exame surpresa. Desde então, Machida adotou ritmo de luta que não se via
em sua carreira há muito tempo – ao todo, são três duelos em menos de oito meses.

A última vez que Machida esteve tão ativo foi em 2007, quando realizou quatro confrontos no seu primeiro ano no UFC. De acordo com o atleta, seu objetivo é repetir esse feito nessa temporada. Aos 39 anos, o brasileiro revelou que mantém a rotina de treinamentos mesmo sem lutas marcadas e dá uma atenção a mais para a recuperação depois dos duelos, para assim poder realizar quatro combates em um ano.

“Sou um cara que sempre me cuidei, sempre treinei todos os dias e me preparei. Mesmo quando não tinha luta marcada, estava fazendo cinco rounds bem, estava treinando bem. Conseguia treinar dois períodos por dia, sem luta marcada. O ajuste que eu faço é o que sempre fiz, sempre treinar e saber o que treinar, a quantidade, o volume e a qualidade também. Coloco muito foco também na minha recuperação”, ponderou o número 12 do ranking oficial do UFC.

“Antigamente, não colocava tanto foco assim. Dou mais atenção para a fisioterapia, massagem, condicionamento… Acho que esses ajustes foram muito importantes sim. Quero fazer quatro lutas esse ano, gostaria de fazer quatro lutas. Pelo intervalo que estou dando e pelo tempo que vou ter, acho que quatro lutas são suficiente”.

A luta contra Belfort no UFC Rio será o 32º na carreira de Machida. Ao longo dos quase 15 anos como profissional, o peso-médio acumula 23 vitórias e oito derrotas. Em maio de 2009, o Dragão conquistou o cinturão dos meio-pesados (93 kg) ao nocautear Rashad Evans, mas perdeu o título em sua segunda defesa.

Fonte: Uol
SIEL GUINCHOS

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