Presidente de honra do partido afirma que Bruno Reis “buscou apoio, respaldo e força para superar as dificuldades e se tornar vice-prefeito”
O presidente de honra do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Lúcio Vieira Lima, afirmou que o prefeito Bruno Reis (União Brasil) “cospe no prato que comeu” ao criticar a legenda a qual “buscou apoio, respaldo e força para superar as dificuldades e se tornar vice-prefeito” da capital baiana.
Lúcio Vieira Lima se manifestou após o debate eleitoral da Band, televisionado na quinta-feira (8), no qual Bruno Reis teceu críticas à legenda do concorrente, Geraldo Jr. (MDB). O presidente, em nota, pontuou ter ficado “surpreso com o tom agressivo” do ex-aliados, destacando que o postulante “ataca a própria história” ao condenar a sigla.
“Fui surpreendido com o tom agressivo usado contra o MDB pelo candidato do União Brasil, com o objetivo de atacar o candidato Geraldo Junior. […] O que se observa cada vez mais na política, é a vergonha que os políticos têm de assumir a sua história para tentar reescrever-lá. O que não é o meu caso e nem o do meu partido, pois diferente do atual prefeito tido como nômade partidário, o MDB foi desde sempre a minha única casa”, disse Lúcio.
No comunicado, o irmão de Geddel Vieira Lima cita a passagem de Bruno Reis pelo MDB e acusou o prefeito de atuar de forma “oportunista”, uma vez que o partido foi “essencial” para que ele fosse escolhido para compor a chapa majoritária, uma que, segundo o presidente de honra, Bruno “rejeitado pelo grupo” e pelo próprio ACM Neto.
“Mesmo todos sabendo que o atual prefeito era rejeitado, pelo grupo e por ACM Neto para ocupar vaga de vice prefeito, já que Neto gostaria de ter ao lado como vice, seu velho amigo Carrera, foi mais uma vez no MDB que hoje aponta o dedo oportunisticamente que buscou apoio, respaldo e força para superar as dificuldades e se tornar Vice Prefeito de Salvador”, cravou Lúcio.
“Em 2018, novamente de forma oportunista e ‘acoelhada’ deixou o MDB para seguir seu caminho de nômade partidário dando um exemplo daquilo que o povo na sua sabedoria não gosta: Que é cuspir no prato que comeu! Em 2022, o mesmo MDB de 2018, 2020, que hoje ele ataca, o recebeu outra vez batendo em nossa porta, juntamente com o ex-prefeito e então candidato a governador, ACM Neto. Os mesmos suplicando apoio eleitoral, elogiando e enaltecendo o partido publicamente até o dia que decidimos seguir o projeto que seria melhor para a Bahia e o Brasil, apoiando o governador Jerônimo e o presidente Lula e deixamos ele com ACM Neto, Bolsonaro e as urnas que mostraram que estávamos com razão”, complemento
Confira a nota na íntegra
No debate da última quinta-feira (08), fui surpreendido com o tom agressivo usado contra o MDB pelo candidato do União Brasil, com o objetivo de atacar o candidato Geraldo Junior. Na condição de presidente de honra do partido, não poderia escutar algo do tipo sem me indignar e me manifestar sob o risco de não merecer ocupar a posição que ocupo à frente da legenda.
O que se observa cada vez mais na política, é a vergonha que os políticos têm de assumir a sua história para tentar reescrever-lá. O que não é o meu caso e nem o do meu partido, pois diferente do atual prefeito tido como nômade partidário, o MDB foi desde sempre a minha única casa. Mas para objetivar, vamos nos prender a alguns fatos para deixar claro as coisas: A trajetória mostra que na reeleição do ex prefeito João Henrique, foi fundamental o apoio do então candidato, ACM Neto e seu grupo político, no qual faz parte o atual prefeito, no segundo turno para a vitória do candidato João Henrique de passagem pelo MDB.
Afirmo isso com a convicção de ter sido a pessoa que forneceu os fortes argumentos para consolidar essa posição de ACM Neto em apoiar João Henrique. No governo João Henrique, que ele hoje acusa de ter sido ruim para Salvador, tiveram nomes como: Sóstenes Macedo, Humberto Viana, Álvaro Silveira, Orlando Castro, Fabio Mota, Almir Melo, entre tantos que depois ocuparam cargos de destaque na gestão do ex prefeito ACM neto e ocupam no governo dele, mostrando o quanto aprovaram e reconheciam a atuação do MDB.
Seguindo com os fatos, em 2013, o candidato Bruno Reis se filiou ao MDB, tempo depois de hoje dita por ele, gestão desastrosa do passante João Henrique. Aí fica a pergunta; por que Bruno Reis, teria se filiado ao partido que ele aponta como responsável por uma péssima administração em Salvador, apesar dos legados importantes para a cidade a exemplo, nossa Avenida Centenário, requalificação do Imbui, Avenida Vasco da Gama e outras. Seria oportunismo?
Em 2016, mesmo todos sabendo que o atual prefeito era rejeitado, pelo grupo e por ACM Neto para ocupar vaga de vice prefeito, já que Neto gostaria de ter ao lado como vice, seu velho amigo Carrera, foi mais uma vez no MDB que hoje aponta o dedo oportunisticamente que buscou apoio, respaldo e força para superar as dificuldades e se tornar Vice Prefeito de Salvador. Em 2018, novamente de forma oportunista e ‘acoelhada’ deixou o MDB para seguir seu caminho de nômade partidário dando um exemplo daquilo que o povo na sua sabedoria não gosta: Que é cuspir no prato que comeu!
Em 2022, o mesmo MDB de 2018, 2020, que hoje ele ataca, o recebeu outra vez batendo em nossa porta, juntamente com o ex-prefeito e então candidato a governador, ACM Neto. Os mesmos suplicando apoio eleitoral, elogiando e enaltecendo o partido publicamente até o dia que decidimos seguir o projeto que seria melhor para a Bahia e o Brasil, apoiando o governador Jerônimo e o presidente Lula e deixamos ele com ACM Neto, Bolsonaro e as urnas que mostraram que estávamos com razão.
Para finalizar, recomendo ao candidato Bruno Reis que atacar o MDB É ATACAR SUA PRÓPRIA HISTÓRIA, já que está onde, está hoje, graças ao MDB e se assim não fizer, estarei sempre presente para na condição de presidente de honra do MDB, colocar as coisas nos seus devidos lugares, refrescando a memória dos esquecidos por conveniência
Att,
Lucio Vieira Lima
Presidente de honra do MDB