“Estamos nos organizando para enviar, até o final do ano, 6 containers de 28 mil toneladas por mês. O coco da piaçava veio como presente de Deus para fortalecer a renda”, disse o presidente da cooperativa, Marcos Pereira.
A produção sustentável da agricultura familiar baiana está rodando o mundo. O destino mais recente foi o continente africano, especificamente no Egito, que comprou 228 toneladas de coco de piaçava cultivados pelas famílias agricultoras ligadas à Cooperativa dos Agricultores Familiares do Baixo Sul (Coopafbasul), localizada no município de Ituberá, no Baixo Sul.
Em 2018, a COOPAFBASUL fez sua primeira exportação de Guaraná para a França e posteriormente, em 2020, para os Estados Unidos. Em 2023, aconteceram as primeiras vendas do coco de piaçava para o Egito e elas já somam 400 toneladas. Segundo o presidente da cooperativa, Marcos Pereira, “estamos nos organizando para enviar, até o final do ano, 6 containers de 28 mil toneladas por mês. Com as mudanças em algumas culturas da região, pelo fator climático, diminuímos a produção de cacau, guaraná e seringueira. O coco da piaçava veio como presente de Deus para fortalecer a renda”.
Para o titular da SDR, Osni Cardoso, ‘o desejo do Governo do Estado é de que experiências como essa se multipliquem pela Bahia’. Ele acrescenta: “quando recebemos uma boa notícia dessas, comprovamos que estamos no caminho certo. São 3 mil cooperados e 107 trabalhadores diretos e indiretos beneficiados por meio de investimentos que garantem a autonomia da cooperativa e consequentemente o alcance de novos mercados. Fomentar a agricultura familiar também é gerar emprego e renda”.
Valorização da mão de obra
Com investimentos na ordem de R$ 3,5 milhões, feitos pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), através do projeto Bahia Produtiva, o cooperado viu seu produto ser valorizado. O quilo do coco que era vendido a R$ 0,30, hoje custa R$ 2,00. Um ganho médio de 600%.
A COOPAFBASUL foi beneficiada com caminhões refrigerados, câmara fria, secadores de grãos, carro utilitário, equipamentos de escritório, energia solar, unidade de beneficiamento de grãos, que está em construção, além de profissionais de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) e Assistência Técnica e Gerencial (ATEG).
Fonte: Ascom/SDR | Foto: Divulgação/SDR