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Governo avalia privatizar transposição do São Francisco

A medida foi criticada pelo líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE). Segundo ele, o governo Michel Temer (PMDB) passa por uma “fúria privatizante”

transposição do rio São Francisco deve custar cerca de R$ 500 milhões e há divergências sobre quem vai pagar a conta da operação. Uma possibilidade avaliada pelo governo federal é a privatização do projeto, segundo informou o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, em entrevista ao site Poder360.

Barbalho explicou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está analisando a modelagem da concessão, estudo que deverá ser concluído em 2018.

No entanto, a medida foi criticada pelo líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE). Segundo ele, o governo Michel Temer (PMDB) passa por uma “fúria privatizante”. “Temer que recupere o Brasil e o tire do banco de feira em que foi colocado, a partir do desmonte, do patrimônio retalhado, das terras vilipendiadas e de tudo o mais colocado à venda a especuladores”, disse. “A privatização do setor se mostrou absolutamente desastrosa ao Brasil nos governos do PSDB e, em Pernambuco especificamente, nos governos do PMDB e do DEM.”

“O que está se discutindo é o seguinte: O Estado vai pagar? Como? Vai cobrar na tarifa, o consumidor vai pagar? Ou o governo vai subsidiar? O Estado vai precisar de 1 fundo garantidor. Vai ser com dinheiro do Estado e o Fundo de Participação [repasse do governo federal]? Qual o formato da garantia? Todas essas respostas serão dadas após os estudos”, explicou o ministro.

A reportagem destaca que, de acordo com os termos de compromisso da transposição, a cobrança da água e o pagamento dos custos de operação e manutenção do sistema ao operador nacional, que até agora é a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), caberão aos estados receptores.

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