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EUA reforçam presença no Oriente Médio diante do temor da escalada regional do conflito

Os Estados Unidos alertaram neste domingo, 22, que estão reforçando sua presença no Oriente Médio diante de uma possível “escalada regional” da guerra entre Israel e o Hamas. Pouco depois de o Pentágono anunciar um reforço militar na região diante das “escaladas recentes do Irã e de suas forças afiliadas”, o secretário de Defesa, Lloyd Austin, e o secretário de Estado, Antony Blinken, expressaram preocupação com o risco de uma conflagração regional. Além disso, Washington ordenou hoje a retirada dos funcionários não essenciais da sua embaixada em Bagdá e do seu consulado em Erbil. A comunidade internacional teme que a guerra iniciada no último dia 7 se espalhe para outros países do Oriente Médio, e o Irã alertou que a região “é um barril de pólvora”. “Estamos preocupados com a possibilidade de que intermediários do Irã intensifiquem seus ataques contra os nossos próprios funcionários, a nossa própria gente”, disse Blinken ao canal CBS News. 

“Ninguém deveria aproveitar este momento para aumentar os ataques contra Israel ou contra o nosso pessoal” militar e civil naquela região, acrescentou. Os Estados Unidos “não hesitarão em agir” militarmente contra qualquer “organização ou país que esteja tentando expandir” o conflito entre Israel e o Hamas no Oriente Médio, advertiu Lloyd Austin, sem citar nem o Irã, nem o Hezbollah, acusados hoje por Israel de “arrastar o Líbano para uma guerra”. O secretário de Defesa americano alertou no ABC News para “aqueles que tentarem expandir o conflito. Nosso conselho é: ‘Não faça isso’. Mantemos o nosso direito de defesa e não hesitaremos em agir em consequência”. Austin afirmou que há uma perspectiva de escalada significativa de ataques contra as tropas norte-americanas e seus cidadãos naquela região.

Os Estados Unidos farão “o que for necessário para garantir que nossas tropas estejam bem posicionadas, protegidas, e que tenhamos capacidade de responder”, advertiu. O presidente americano, Joe Biden, discutiu hoje a guerra no Oriente Médio com os líderes das principais potências ocidentais, informou a Casa Branca. Biden conversou com os líderes de Reino Unido, Canadá, França, Alemanha e Itália. Um resumo das discussões será divulgado mais tarde. O presidente americano também falou com o Papa e com o premier de Israel, Benjamin Netanyahu, com quem concordou que a Faixa de Gaza receba “um fluxo contínuo” de ajuda humanitária. Depois que um segundo comboio de caminhões entrou em Gaza a partir do Egito, Biden e Netanyahu afirmaram, após uma conversa telefônica, que “haverá, a partir de agora, um fluxo contínuo para Gaza dessa assistência crucial” para a população palestina, informou a Casa Branca. (Jovenpam).

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