É o caso do PT, por exemplo, onde quatro nomes são citados como possíveis concorrentes à vaga do ex-juiz
Caso o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil) seja cassado, já existem pelo menos dez nomes citados como possíveis candidatos a uma nova eleição para o Senado no Paraná. O número de pretendentes à vaga de Moro no Congresso tem se multiplicado. Muitos estão abrigados no mesmo partido ou grupo político.
É o caso do PT, por exemplo, onde quatro nomes são citados como possíveis concorrentes à vaga do ex-juiz: a deputada federal e presidente nacional da legenda, Gleisi Hoffmann; o ex-governador Roberto Requião; seu filho, o deputado estadual e líder da oposição na Assembleia Legislativa; e o líder do PT na Câmara Federal, deputado Zeca Dirceu.
Do outro lado, os nomes cogitados incluem o ex-deputado federal Paulo Martins (PL), que ficou em segundo lugar no estado nas eleições de 2022 para o Senado, com quase 1,7 milhão de votos. Moro teve cerca de 1,9 milhão.
Mas o deputado federal licenciado e secretário de Estado da Indústria e Comércio, Ricardo Barros (PP), também já declarou publicamente a intenção de concorrer. “Tenho um projeto claro: vou concorrer à vaga do atual senador Moro. Estou em campanha, fazendo articulação política. Vou participar deste processo da eleição suplementar”, disse Barros.
Mais nomes – Outro provável concorrente à vaga é o ex-senador Alvaro Dias (Podemos), responsável por introduzir o ex-juiz para a política. Em novembro de 2021, Moro se filiou ao Podemos de Alvaro como pré-candidato à Presidência da República. Em abril de 2022, sem espaço no partido para suas pretensões políticas, acabou migrando para o União Brasil e disputando a eleição para o Senado contra o antigo padrinho. Venceu a eleição e interrompeu uma carreira de mais de três décadas de Alvaro no Senado.
Outros dois possíveis nomes para a disputa pela vaga de Moro são o do ex-governador e deputado federal Beto Richa (PSDB), o deputado federal Sérgio Souza (MDB) e do ex-senador Osmar Dias. Richa perdeu a eleição para o Senado em 2018 após ser preso por três vezes em investigações da Lava Jato e do Ministério Público do Paraná. Osmar Dias se retirou da política após desistir de disputar o governo do Estado em 2018.