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Cúpula da PF avalia risco à segurança de Lula, mesmo com vitória

Foto: divulgação

A direção da Polícia Federal (PF) avalia que uma eventual vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de outubro deste ano não implicará em redução de riscos à segurança do petista.

No atual momento, a vulnerabilidade do candidato ao Palácio do Planalto já está fixada no grau máximo da corporação.

A análise, segundo apurou o jornalista Guilherme Amado do portal Metrópoles, é a de que o êxito de Lula sobre o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), como vem indicando as pesquisas até o momento, não seria o suficiente para baixar a tensão da arena política. Para isso, seriam necessários muitos meses de pacificação.

Nas viagens de campanha que vem fazendo, o petista conta com o maior número de policiais envolvidos na sua segurança: são pelo menos 27 agentes. Não há limite máximo.

Os atuais seguranças de Lula são militares cedidos pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Foram esses militares que, semanas atrás, apareceram armados com submetralhadoras em São Paulo e à paisana.

Pesquisa Datafolha

Lula continua à frente de Bolsonaro nas pesquisas eleitorais. Nesta sexta-feira (09), o Datafolha divulgou que o petista tem 48% dos votos válidos, indicando que deve haver segundo turno. E em uma eventual segunda rodada de votação, Lula ganharia do atual presidente por 53% a 39%.

A pesquisa Datafolha ouviu 2.676 eleitores em 191 cidades, e os resultados têm uma margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa, contratada pela Folha e pela TV Globo, está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-07422/2022.

Esse levantamento foi realizado na quinta (8) e nesta sexta (9) e já mediu o impacto das manifestações do 7 de Setembro, protagonizadas por Bolsonaro em Brasília e no Rio de Janeiro na quarta.

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