Disseminação das proibições ao suprimento russo desde a invasão da Ucrânia pode elevar ainda mais os preços da commodity
O Brasil espera adicionar gradualmente 3 milhões de barris por dia de petróleo e gás à sua produção nesta década, mas não pode acelerar esses planos para compensar a proibição do produto russo, disse à Reuters Rodolfo Saboia, diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Um dos maiores produtores de petróleo não pertencentes à Opep, o país sul-americano deve aumentar significativamente a produção de petróleo nos próximos dois anos, em um momento em que compradores estão procurando suprimentos para substituir o petróleo russo, rejeitado devido à invasão da Ucrânia.
A demanda global por petróleo está em cerca de 100 milhões de barris por dia. A disseminação das proibições ao suprimento russo desde a invasão da Ucrânia pode elevar ainda mais os preços da commodity.
A Rússia, que chama sua ação na Ucrânia de “operação especial”, fornece cerca de 7 a 8 milhões de barris por dia de petróleo bruto e derivados.