A bola vai rolar para o primeiro Ba-Vi de 2018. Neste domingo (18), Bahia e Vitória se enfrentam às 16h, no Barradão, pela sexta rodada do Campeonato Baiano, e a principal novidade estará nas arquibancadas. Após seis clássicos com torcida única, tricolores e rubro-negros poderão acompanhar o duelo.
Em campo, os dois times vivem momentos distintos. Com apenas uma derrota na temporada, o Leão é o vice-líder do estadual. O rubro-negro tem 10 pontos, com um jogo a menos, e só atrás da Juazeirense, que tem 13.
“A gente vem de uma sequência desgastante, Mancini optou por colocar os titulares para ganhar mais ritmo de jogo, sequência. O Bahia está a semana toda livre. A gente sabe da dificuldade, do que está por vir e espera fazer um bom Ba-Vi, concentrado e que vença o melhor”, comenta o volante rubro-negro José Welison.
Já o Bahia soma oito pontos e inicia a rodada na quinta colocação, fora da zona de classificação para as semifinais – o Jequié, em quarto, tem 10. Por isso, o triunfo sobre o rival ganha ainda mais importância para os comandados de Guto Ferreira.
“Acho que todo clássico não tem favoritismo. Para mim, é indiferente você estar como favorito, ou a gente, acho que cada um vem para assumir sua parte e seu nível de responsabilidade. O que vai ditar o ritmo do jogo é o futebol que cada um vai apresentar, independente se jogou a responsabilidade para um ou para outro. O momento deles é bom, o nosso é de crescimento. Estamos nos mobilizando, trabalhando para fazer mais um bom jogo”, aponta Guto.
Vantagem
Jogando em casa, o Leão tem a vantagem. O Vitória não perde para o Bahia no Barradão desde 2011, quando o tricolor venceu por 3×2 no jogo de volta da semifinal do Baiano. Depois, foram nove jogos lá, com cinco empates e quatro triunfos rubro-negros.
O tabu, no entanto, não preocupa o atacante Edigar Junio. “Cada clássico é uma história. A gente tem essa oportunidade de quebrar esse jejum. Vamos em busca dos três pontos. Espero que, neste ano de 2018, a gente possa quebrar esse tabu”, projeta.
O atacante é o autor do último gol marcado no clássico. Foi em 22 de outubro do ano passado, pela Série A, quando o Bahia venceu por 2×1, na Fonte Nova.
Provável titular como volante ou lateral, José Welison também prefere deixar o retrospecto de lado e frisa que o Vitória não pode se apegar aos jogos que passaram. “Isso muitas vezes não quer dizer nada. Todo jogo é jogado. A gente espera fazer um grande jogo em casa”, afirma.
Independentemente das estratégias para o jogo, Bahia e Vitória concordam em um ponto: que o clássico deve ser marcado pela paz entre todos os envolvidos. “Espero que, quem for ao jogo, vá com pensamento de fazer uma linda festa”, diz o meia tricolor Vinícius.
Escalações
Tanto Vagner Mancini quanto Guto Ferreira adotam o mistério e só irão revelar o time titular nos vestiários.
No Vitória, a dúvida está na lateral direita. Com Lucas ainda machucado, Mancini tem as opções de José Welison, Lucas Marques e Ramon, com mais chance para os dois primeiros. Ramon, no entanto, pode aparecer como volante ao lado de Uillian Correia. Em resumo, os três disputam duas vagas. Juninho, que tem atuado como meia, também segue vetado.
No Bahia, a interrogação passa pela manutenção do esquema 4-1-4-1, com o qual goleou o Vitória da Conquista por 6×1, ou a volta do 4-2-3-1. Neste caso, Edson ou Elber faria companhia a Gregore na dupla de volantes e sairia provavelmente Elber ou Kayke. Outros que podem aparecer no time são os meias Régis e Allione. Certo, só a volta do goleiro Douglas após cumprir suspensão.
Possíveis times:
Vitória: Fernando Miguel, José Welison (Lucas Marques), Kanu, Bruno e Bryan; Ramon (Lucas Marques), Uillian Correia, Yago e Rhayner; Neilton e André Lima (Denilson).
Bahia: Douglas, Nino Paraíba, Tiago, Lucas Fonseca e Mena; Gregore, Edson (Elton ou Elber), Zé Rafael, Vinícius e Edigar Junio; Kayke (Régis ou Allione).