NOVA BAHIA 2024

Bahia lidera ranking com mais abalos sísmicos; Vale do Jiquiriçá totalizou seis tremores

Os municípios de Campo Formoso, Iramaia, Jaguarari, Jacobina, Baixa Grande, Itagibá, Barrocas, Santaluz, Maracás e Amargosa foram as cidades da Bahia que apresentaram os abalos, alguns deles contabilizaram mais de uma atividade no mês.

O Laboratório Sismológico (LabSis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) divulgou no último dia 29, um boletim das principais atividades sísmicas registrados no mês de fevereiro nos estados do Nordeste do país. A Bahia lidera a lista com um total de 68% de todos os abalos contabilizados.

Os municípios de Campo Formoso, Iramaia, Jaguarari, Jacobina, Baixa Grande, Itagibá, Barrocas, Santaluz, Maracás e Amargosa foram as cidades da Bahia que apresentaram os abalos, alguns deles contabilizaram mais de uma atividade no mês.

A lista é o resultado de análises dos principais sismos registrados pela rede RSISNE operada pelo LabSis/UFRN no NE do Brasil. As incertezas epicentrais podem atingir 10 km. Segundo a universidade, os dados analisados nesse período serão revisados após 3 meses, baseados em dados de estações que não enviam dados em tempo real, obedecendo às visitas periódicas de coleta de dados em campo.

Dos nove estados pertencentes ao Nordeste, apenas Alagoas, Pernambuco, Ceará e Bahia registraram atividades sísmicas importantes em fevereiro:

  • Alagoas – 5 registros
  • Pernambuco – 2 registros
  • Ceará -2 registros
  • Bahia – 19 registros

Vale do Jiquiriçá

Na Bahia, seis dos 19 abalos foram registrados no Vale do Jiquiriçá, sendo cinco em Amargosa e um na cidade de Maracás. Na escala de intensidade, o maior valor registrado do nordeste foi em Amargosa com 3.0 mR de magnitude.

Os abalos de magnitudes menores dificilmente são sentidos pela população presente nos epicentros e, muitos deles passam despercebidos. Nos casos relatados nos dois municípios citados anteriormente, não houve relatos de moradores que sentiram os tremores.

Novo tremor registrado em março na Bahia

No domingo, 03 de março, o Laboratório Sismológico da UFRN registrou um tremor no município de Jaguarari. O sismo ocorreu às 16h04 UTC (13h04, horário de Brasília), com magnitude preliminar calculada em 2.1 mR. Até o momento desta publicação, não há informações de moradores que tenham sentido ou ouvido o tremor. 

Dicas de segurança importantes de como agir durante um terremoto:

  • 1) Proteja-se primeiro! Quando sentir um terremoto, proteja-se sob uma mesa e use uma
  • almofada para proteger a cabeça de objetos que caiam.
  • 2) Uma vez que a agitação pare, verifique se há fontes de fogo e apague-as ou desligue-as (incluindo fornos a gás).
  • 3) Procure manter a calma e evitar objetos caídos ou quebrados. Além disso, fique dentro de casa
  • para evitar a queda de objetos, como placas na frente dos prédios, se possível.
  • 4) Abra uma porta ou janela para poder escapar, se necessário. (As portas e janelas podem ficar
  • empenadas e emperradas se a fundação do edifício se deslocar muito)
  • 5) Se estiver do lado de fora, tente ficar longe de paredes, portões ou qualquer objeto que possa
  • tombar.
  • 6) Em caso de perigo de incêndio ou tsunami, dirija-se a uma área de evacuação designada.
  • Parta para terrenos mais altos se estiver na costa.
  • 7) Obtenha informações precisas e oficiais e siga as instruções. (Em 2011, houve uma enxurrada
  • de informações imprecisas que se espalharam online após o terremoto.)
  • 8) Certifique-se de que sua família e vizinhos estão bem. Obviamente, você vai querer ter cuidado
  • ao sair ao ar livre.
  • 9) Trabalhe com os vizinhos para ajudar outras pessoas que precisam de primeiros socorros ou
  • resgate. Use o bom senso!
  • 10) Em caso de evacuação, certifique-se de desligar o disjuntor e a rede de gás em seu escritório
  • ou casa antes de sair, se o tempo permitir.
Abalos sísmicos registrados no Nordeste do Brasil em fevereiro.
Dos nove estados do Nordeste, apenas quatro apresentaram abalos eventos sísmicos significativos.
Foto: reprodução do LabSis/UFRN

Mídia Bahia

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