Campeão mundial de jiu-jítsu foi morto com um tiro na cabeça após briga durante show, no sábado (6). O PM apontado como autor do disparo que matou o lutador, Henrique Otávio Oliveira Velozo foi preso no domingo (7).
Amigos do campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo, que foi velado nesta segunda-feira (8), no Cemitério do Morumby, na Zona Sul de São Paulo, foram até a cerimônia usando quimono em homenagem ao lutador. O corpo de Leandro foi sepultado por volta das 16h40.
“Ele não era um ser humano para estar nesse planeta tão ruim, tão maldoso. O Leandro era o jiu-jítsu, se você fala de jiu-jítsu, não tem como não falar dele”, afirmou um dos amigos que estavam no local.
Neste domingo (7), a Polícia Civil de São Paulo prendeu o policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo após a Justiça determinar a sua prisão temporária por 30 dias. O PM é apontado como o autor do disparo que matou Leandro Lo.
O PM era procurado após fugir da cena do crime, segundo testemunhas. Na tarde deste domingo, ele se apresentou na Corregedoria da PM, conforme informou ao g1 o delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Osvaldo Nico Gonçalves.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo confirmou que o policial se apresentou à Corregedoria e que seria ouvido no 17º DP, responsável pela investigação. “Em seguida, será encaminhado ao Presídio Romão Gomes, permanecendo à disposição da Justiça”, diz a secretaria em nota.
O pedido de prisão partiu da Polícia Civil e vale por 30 dias, prorrogáveis por mais 30 — caso haja nova solicitação do delegado responsável, decisão confirmada por audiência de custódia na tarde desta segunda-feira.
O caso
Velozo teria sido a pessoa que atirou na cabeça de Leandro Lo durante uma discussão em casa de show no bairro de Indianópolis, Zona Sul da capital paulista, na noite de sábado (6).
Segundo o advogado do lutador, Leandro teve morte cerebral confirmada. Oficialmente, a Secretaria de Saúde não confirma a informação a pedido da família.
No documento enviado à Justiça, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo define o policial militar como “autor do homicídio”.
Fonte: G1/SP