A bela praia de São Thomé de Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, serviu de cenário, nesta sexta-feira (1º), para o ensaio de fanfarras escolares da rede estadual para o desfile cívico do 7 de Setembro. O Colégio Estadual João Caribé foi o anfitrião da atividade que também marcou a 5ª Etapa do Intercolegial de Bandas da Bahia, envolvendo as fanfarras dos colégios estaduais Raul Sá, Helena Magalhães e Pedro Ribeiro, além do Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão e Negócios Navarro de Brito.
Ao todo, mais de 750 estudantes integrantes de 66 fanfarras escolares da rede estadual irão participar do desfile cívico na capital e no interior. A atividade, que é organizada pelas Forças Armadas, também tem o envolvimento direto de 100 gestores, instrutores e técnicos da Secretaria da Educação do Estado da Bahia. Nas escolas estaduais, as fanfaras desempenham um papel pedagógico, se consolidando como um ambiente de aprendizagem e de incentivo ao protagonismo estudantil.
Os estudantes já estão na expectativa do desfile. É o caso de Greiciane Silva, 17 anos, aluno da 8ª série do João Caribé. “Estou muito ansiosa e animada. Desfilar na fanfarra é um momento único que leva um ano de ensaio e dedicação. Estou muito feliz porque foi aqui nesta família musical aprendi a ter mais união com meus colegas e a ter mais comprometimento com os estudos”, revela a aluna, que toca prato no grupo.
Integração
Além dos estudantes das fanfarras dos colégios estaduais, desfilaram pelas ruas de São Tomé de Paripe duas unidades da rede particular do ensino fundamental: Centro Infantil Educacional e Escola Líder do Saber. “Ao integrarmos os colégios, estamos buscando resgatar o amor dos estudantes pelas fanfarras. Por meio desse trabalho lúdico, os alunos se tornam agentes transformadores de sua realidade. Para isto, criamos o projeto ‘A Escola abraça a Comunidade’, que visa, justamente, essa aproximação, sendo a unidade escolar responsável por promover essa integração”, comenta o regente Hermival Rego.
A diretora do Colégio Estadual João Caribé, Rosilane Gomes, concorda que as fanfarras são importantes instrumentos para integrar a escola e a comunidade. “Este evento aqui, hoje, é também uma integração da escola com a comunidade. Quando as fanfarras passam pelas ruas do bairro, as famílias param para ver seus filhos desfilarem. Os pais conseguem enxergar nas fanfarras um instrumento de melhoria do processo de ensino e aprendizagem de seus filhos”.