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Câncer de pele: altas temperaturas acendem alerta para importância da fotoproteção

A informação continua sendo a principal aliada no combate ao câncer de pele, tumor maligno de maior incidência no Brasil, apesar de ser considerado evitável

O verão ainda não começou oficialmente, mas as altas temperaturas registradas em várias regiões do Brasil nas últimas semanas, decorrentes do El Niño e das mudanças climáticas, acendem um sinal de alerta para a importância de reforçar os cuidados para prevenção do câncer de pele, doença que tem como principal fator a exposição solar excessiva e cumulativa ao longo da vida.

Segundo a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil deve registrar mais de 220 mil novos casos de câncer de pele por ano no triênio 2023-2025. Na Bahia, a estimativa é de 10.530 novos casos da doença por ano. Considerado o tumor maligno mais incidente no Brasil, a neoplasia corresponde a 31,3% do total de casos de câncer no país. Já o melanoma, tipo mais raro e mais agressivo, representa 3% do total.

Além da maior incidência de radiação UV, os brasileiros costumam se expor mais em praias e atividades ao ar livre neste período do ano. Adotar os cuidados de fotoproteção, como uso de protetor solar, é fundamental para prevenção do câncer de pele e do envelhecimento cutâneo. De acordo com o oncologista André Bacellar, a exposição prolongada ao sol sem uso de filtro solar, especialmente na infância e na adolescência, é o principal fator para desenvolvimento do câncer de pele.

“O uso de protetor solar deve ser feito durante o ano todo, mesmo no inverno ou em dias nublados, mesmo que a incidência mais alta da radiação UV aconteça nas estações mais quentes”, recomenda o médico. “90% da radiação UV atravessa as nuvens, então o uso de protetor solar precisa ser uma prioridade diária e não apenas nos dias ensolarados”, esclarece.

Câncer de pele

O câncer de pele é uma doença causada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Elas se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, é definido o tipo de câncer, que pode ser melanoma ou não melanoma (carcinomas basocelular e espinocelular).

Mais comum em pessoas com mais de 40 anos e raro em crianças e pessoas negras, o câncer de pele acomete, principalmente, adultos com pele muito clara, olhos claros e com doenças cutâneas prévias. No entanto, qualquer pessoa pode desenvolver a doença. “As pessoas de pele negra têm a melanina como um filtro solar natural, no entanto, são mais suscetíveis a desenvolverem um subtipo de câncer de pele bastante agressivo, o melanoma acral, que acomete partes do corpo como a palma das mãos, a sola dos pés e unhas”, esclarece o oncologista André Bacellar. “Manchas escuras nessas áreas devem ser investigadas o quanto antes”, alerta o oncologista.

Apesar de ser o tipo de neoplasia de mais incidência no Brasil e no mundo, o câncer de pele pode ser considerado um tumor evitável. Mesmo sua forma mais agressiva, o melanoma, tem mais de 90% de chance de cura quando diagnosticado precocemente. Isso reforça a importância da conscientização da população sobre a necessidade de adoção de medidas preventivas.

Sintomas

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, é importante estar atento a alguns sinais que podem indicar o desenvolvimento de um câncer de pele:
• Crescimento na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida;
• Sinais ou pintas que mudam de tamanho, cor, textura, forma ou tornam-se irregulares nas bordas.
• Mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

O verão ainda não começou oficialmente, mas as altas temperaturas registradas em várias regiões do Brasil nas últimas semanas, decorrentes do El Niño e das mudanças climáticas, acendem um sinal de alerta para a importância de reforçar os cuidados para prevenção do câncer de pele, doença que tem como principal fator a exposição solar excessiva e cumulativa ao longo da vida.

De acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil deve registrar mais de 220 mil novos casos de câncer de pele por ano no triênio 2023-2025. Na Bahia, a estimativa é de 10.530 novos casos da doença por ano. Considerado o tumor maligno mais incidente no Brasil, a neoplasia corresponde a 31,3% do total de casos de câncer no país. Já o melanoma, tipo mais raro e mais agressivo, representa 3% do total.

Além da maior incidência de radiação UV, os brasileiros costumam se expor mais em praias e atividades ao ar livre neste período do ano. Adotar os cuidados de fotoproteção, como uso de protetor solar, é fundamental para prevenção do câncer de pele e do envelhecimento cutâneo. De acordo com o oncologista André Bacellar, a exposição prolongada ao sol sem uso de filtro solar, especialmente na infância e na adolescência, é o principal fator para desenvolvimento do câncer de pele.

“O uso de protetor solar deve ser feito durante o ano todo, mesmo no inverno ou em dias nublados, mesmo que a incidência mais alta da radiação UV aconteça nas estações mais quentes”, recomenda o médico. “90% da radiação UV atravessa as nuvens, então o uso de protetor solar precisa ser uma prioridade diária e não apenas nos dias ensolarados”, esclarece.

Câncer de pele

O câncer de pele é uma doença causada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Elas se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, é definido o tipo de câncer, que pode ser melanoma ou não melanoma (carcinomas basocelular e espinocelular).

Mais comum em pessoas com mais de 40 anos e raro em crianças e pessoas negras, o câncer de pele acomete, principalmente, adultos com pele muito clara, olhos claros e com doenças cutâneas prévias. No entanto, qualquer pessoa pode desenvolver a doença. “As pessoas de pele negra têm a melanina como um filtro solar natural, no entanto, são mais suscetíveis a desenvolverem um subtipo de câncer de pele bastante agressivo, o melanoma acral, que acomete partes do corpo como a palma das mãos, a sola dos pés e unhas”, esclarece o oncologista André Bacellar. “Manchas escuras nessas áreas devem ser investigadas o quanto antes”, alerta o oncologista.

Apesar de ser o tipo de neoplasia de mais incidência no Brasil e no mundo, o câncer de pele pode ser considerado um tumor evitável. Mesmo sua forma mais agressiva, o melanoma, tem mais de 90% de chance de cura quando diagnosticado precocemente. Isso reforça a importância da conscientização da população sobre a necessidade de adoção de medidas preventivas.

Sintomas

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, é importante estar atento a alguns sinais que podem indicar o desenvolvimento de um câncer de pele:
• Crescimento na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida;
• Sinais ou pintas que mudam de tamanho, cor, textura, forma ou tornam-se irregulares nas bordas.
• Mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

Tratamentos

Na maioria dos casos de câncer de pele, o tratamento cirúrgico para a remoção da lesão cancerígena é o mais indicado. Em alguns casos, a depender do subtipo do câncer, do estadiamento (grau de disseminação) e do tamanho do tumor, pode ser necessário outro tipo de tratamento complementar, como quimioterapia, radioterapia, imunoterapia ou medicamentos orais.

No caso do melanoma, por causa da sua alta capacidade de se disseminar para tecidos e órgãos vizinhos, o desenvolvimento de novos imunoterápicos (medicamentos que estimulam o sistema imunológico a lutar contra o tumor) tem garantido melhora na sobrevida de pacientes. “Tivemos muitos avanços importantes no tratamento do melanoma e o prognóstico da doença melhorou muito, inclusive para os casos do melanoma metastático, porém o maior aliado do tratamento ainda é o diagnóstico precoce”, avalia o oncologista André Bacellar.

Prevenção

Mais de 60% dos brasileiros não usam nenhum tipo de proteção solar na sua rotina diária, segundo pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Evitar a exposição ao sol das 10 às 16 horas, quando a incidência dos raios ultravioletas é mais intensa; usar filtro solar com FPS 30, no mínimo; e usar chapéus, bonés, roupas com proteção UV e óculos escuro são algumas das medidas de fotoproteção que reduzem o dano solar à pele.

Os cuidados com a exposição solar devem ser tomados diariamente. Os especialistas recomendam o uso diário do protetor solar por pessoas de todos os tipos de pele. “Além dos cuidados para proteger a pele da exposição solar excessiva, é importante estar atento a qualquer alteração na pele e fazer a consulta anual com o dermatologista”, finaliza André Bacellar.

Na maioria dos casos de câncer de pele, o tratamento cirúrgico para a remoção da lesão cancerígena é o mais indicado. Em alguns casos, a depender do subtipo do câncer, do estadiamento (grau de disseminação) e do tamanho do tumor, pode ser necessário outro tipo de tratamento complementar, como quimioterapia, radioterapia, imunoterapia ou medicamentos orais. No caso do melanoma, por causa da sua alta capacidade de se disseminar para tecidos e órgãos vizinhos, o desenvolvimento de novos imunoterápicos (medicamentos que estimulam o sistema imunológico a lutar contra o tumor) tem garantido melhora na sobrevida de pacientes. “Tivemos muitos avanços importantes no tratamento do melanoma e o prognóstico da doença melhorou muito, inclusive para os casos do melanoma metastático, porém o maior aliado do tratamento ainda é o diagnóstico precoce”, avalia o oncologista André Bacellar.

Prevenção

Mais de 60% dos brasileiros não usam nenhum tipo de proteção solar na sua rotina diária, segundo pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Evitar a exposição ao sol das 10 às 16 horas, quando a incidência dos raios ultravioletas é mais intensa; usar filtro solar com FPS 30, no mínimo; e usar chapéus, bonés, roupas com proteção UV e óculos escuro são algumas das medidas de fotoproteção que reduzem o dano solar à pele.

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