“Ele tem o desejo de ser candidato e todos os outros podem ter também”, disse o deputado
O deputado estadual Niltinho (PP) descartou que uma possível candidatura à presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) -no futuro possa torná-lo oposição ao líder do governo na Casa, Rosemberg Pinto (PT). O parlamentar classificou como “boa” a relação que possui com o petista e que eles “apenas divergem em pensamentos”.
“Rosemberg é um colega que tem um belo trabalho como líder do governo. Nós temos uma boa relação, apenas divergimos em pensamentos. Ele tem o desejo de ser candidato e todos os outros podem ter também. Eu não gosto de tratar a possibilidade de ser candidato sem resolver aquilo que para mim está muito claro desde o início. Eu não trabalho com plano B, eu trabalho com plano A, que é Adolfo Menezes”, disse Niltinho na manhã desta segunda-feira (27), no evento de entrega de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), no Jardim dos Namorados, em Salvador.
Na casa leislativa, foi protocolada a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reeleição. A proposta, que conta com 47 assinaturas, não foi assinada por Rosemberg. De acordo com Niltinho, a proposta vai seguir o rito natural da Alba.
“O presidente é um dos deputados que não assinou a PEC. Isso surgiu de um desejo da maioria dos deputados. Já são 47 assinaturas, já protocolado. Essa PEC é uma realidade da Casa. Ela vai seguir o rito natural. Eu não tenho dúvidas de que essa PEC será aprovada. É por vontade da grande maioria”, garantiu.
Desoneração da Folha
Sobre o tema, Niltinho diz entender que a desoneração “é importante para manter o crescimentos de empresas e industrias”. O deputado, que também é empresário, pontua que o governo precisa “reposicionar o seu orçamento” e que o congresso precisa avaliar o melhor cenário para o país.
“Essa desoneração é importante para manter o crescimento dessas empresas e indústrias. Com a volta das alíquotas passadas, isso vai ser sentido. Ao mesmo tempo, a gente sabe que o governo tem enfrentado dificuldades e precisa reposicionar o seu orçamento. Eu acho que o congresso precisa entender o ponto de equilíbrio já que houve o veto do presidente e avaliar o melhor cenário para o Brasil”, destaca.
Nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou integralmente a desoneração da folha de 17 setores até 2027.