O cenário é inquestionável: o 38º Exame de Ordem da OAB marcou um dos índices de reprovação mais elevados da história, com uma taxa de aprovação que não ultrapassou os 29%! Tal panorama é resultado direto de uma série de transformações na estrutura do exame, especificamente relacionadas à abordagem da banca examinadora.
Evolução ou revolução na Banca?
Nos exames mais recentes, a banca tem se mostrado audaciosa, introduzindo temas contemporâneos e peças jurídicas inéditas tanto na 1ª quanto na 2ª fase. Para ilustrar essa transformação, basta observar as últimas três provas de Direito do Trabalho. Nestas, foram apresentadas duas peças completamente novas: Mandado de Segurança e Agravo de Petição. Adicionalmente, uma nova abordagem para a Contestação foi introduzida, sacudindo as estruturas de preparação dos candidatos e forçando-os a sair da zona de conforto.
A complexidade da Ética e Estatuto da OAB
A revolução não parou por aí. As questões de Ética e do Estatuto da OAB, anteriormente vistas como “pontos garantidos” pelos candidatos, sofreram uma guinada em termos de complexidade. Este reajuste coloca uma pressão adicional sobre os candidatos, que agora têm que ponderar cada aspecto da prova com mais cuidado e preparo.
Preparação: Um ato de equilíbrio
O impacto dessas mudanças é sentido de forma aguda na fase de preparação. A ideia de que uma “prova fácil” ainda exista é um mito obsoleto. Em particular no campo de Direito do Trabalho, a preparação requer uma abordagem meticulosa, equilibrando tempo entre aulas teóricas, treinamento de peças processuais e resolução de questões discursivas.
É crucial salientar também o rigor na correção dos exames. A banca tem sido implacável, exigindo que as respostas contenham as palavras-chave especificadas nos gabaritos oficiais. Compreender essa dinâmica é essencial para qualquer estratégia de estudo eficaz.
A abordagem do Caput Cursos Jurídicos
No Caput Cursos Jurídicos (@caputcursos), a estratégia de preparação para a 2ª fase da OAB em Direito do Trabalho é alicerçada em um equilíbrio entre teoria e prática. Além disso, o curso oferece correções individualizadas de simulados e mantém um canal de comunicação aberto com os alunos para esclarecimento de dúvidas, fornecendo um suporte integral durante essa jornada.
Um alerta e um chamado à ação
Para concluir, um alerta é necessário: a armadilha de limitar os estudos com base em “apostas” deve ser evitada a todo custo. O 39º Exame de Ordem se aproxima e, com ele, a incerteza do que virá. Preparar-se para um leque amplo de cenários não é mais uma opção, mas uma exigência para quem aspira a uma carreira jurídica de sucesso.
Murilo Comério é Mestre em Direito do Trabalho, fundador do Caput Cursos Jurídicos (@caputcursos) e Professor de Pós-Graduação na Faculdade Atame e de Graduação no UniCB.
Fonte: Amo Direito