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Polícia Militar promove passagem de comando das 64ª e 65ª Companhias Independentes

A solenidade foi realizada no Comando de Policiamento Regional Leste (CPR-L).

Aconteceu na manhã desta quarta-feira (18), no auditório do Comando de Policiamento Regional Leste (CPR-L), na Avenida Maria Quitéria em Feira de Santana, a passagem de comando das 64ª e 65ª Companhias Independentes.

As nomeações das mudanças foram divulgadas no Diário Oficial do estado da Bahia, na última quinta-feira (12).

Troca de Comandos
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

O Major PM Jorge Luís Magalhães de Freitas, deixou o cargo de Comandante de Companhia Independente, da 64ª Companhia Independente de Polícia Militar e quem assumiu foi o Major PM Eric Fernando Almeida de Jesus, que trabalhava como chefe de coordenação de desenvolvimento educacional do Colégio da Polícia Militar (CPM).

Ao Acorda Cidade, o major declarou que este é mais um desafio em sua carreira, dentro dos 24 anos como policial militar.

Troca de Comandos
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“É uma mudança grande, é um desafio maior na minha carreira, o trabalho administrativo lá no CPM é árduo, a minha função eu desempenhava com maestria, me dedicava, e aqui eu vou me dedicar mais ainda. Eu atendia uma população de alunos e de pais de alunos mas agora eu vou atender a população em geral. Eu desempenhava a função de chefe da coordenação de desenvolvimento educacional do CPM, e lá eu tinha várias outras atribuições, desde a matrícula até a conclusão do 3º ano do Ensino Médio. Eu tenho 24 anos de Polícia Militar, dentro desses 24 anos, 9 anos foram dentro do CPM, e os outros anos foram na área operacional, então desde a época de tenente que eu trabalhei na cidade de Santo Amaro, também passei por Santo Antônio de Jesus, passei um tempo em Feira de Santana, Amargosa, Euclides da Cunha, então eu adquiri muita experiência na área operacional também”, informou.

O Tenente Coronel PM José Hildon Brandão Lobão, deixou o cargo de Comandante de Companhia Independente, da 65ª Companhia Independente de Polícia Militar e quem assumiu foi o Major PM Jorge Luís Magalhães de Freitas.

Segundo o major, assumir a 65ª CIPM, é um desafio assim como foi assumir a 64ª CIPM, porém enfrentando a criminalidade dos bairros periféricos.

Troca de Comandos
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“O desafio para mim é o mesmo, assim como foi a 64ª CIPM, porém áreas com características e peculiaridades distintas, a 64ª CIPM mais relacionadas à áreas do centro comercial da cidade, os problemas próprios de uma área comercial de uma grande cidade como é Feira de Santana, e a 65ª CIPM, com bairros mais periféricos, com toda problemática que a gente tem nestes bairros com a presença de organizações criminosas. Com certeza vamos com a mesma dedicação, o mesmo empenho, enfrentar o crime. Eu entendo como um sinal de confiança do comandante, a gente graças a Deus, vinha realizando um trabalho que estava sendo bem avaliado pelo comando da região, nosso coronel Lopes, e nós vamos agora para 65ª obviamente ser operacional. Não é somente estar presente na área com os nossos comandados, é também fazer tudo em prol de que a operacionalidade possa se desenvolver da melhor forma possível, então vou estar assim como eu sempre fiz no terreno sempre que for possível, sempre que for necessário, mas também realizando ações administrativas que venham favorecer o trabalho operacional”, disse.

Conforme o Acorda Cidade já tinha antecipado, o tenente coronel PM José Hildon Lobão, foi designado para o Departamento de Polícia Comunitária e Direitos Humanos da Polícia Militar da Bahia.

Segundo ele, quem possui sonhos mais elevados, precisa estar próximo dos postos também elevados.

Troca de Comandos
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Irei para a Coordenação dos Direitos Humanos e nós estaremos próximo do comandante geral, e que tem sonhos mais elevados, tem que ir para postos mais elevados, mais próximo daquele que tem o poder da caneta. Existe um ditado que diz meu amigo e meu irmão, Dilton Coutinho, quem não é visto, não é lembrado, então nós devemos estar perto”, declarou.

O tenente aproveitou para relembrar as passagens que teve por Feira de Santana.

“Durante esses 11 anos aqui em Feira de Santana, no primeiro dia que eu coloquei os pés nesta cidade, foi com propósito de trabalhar e de cumprir o meu dever enquanto policial militar em um instituição do estado em defender a sociedade de Feira de Santana. Na primeira vez, nós comandamos a 65ª CIPM, nós tiramos a 65ª de um galpão, colocamos em uma estrutura no alto do bairro Sobradinho e só tinha quatro viaturas, nós deixamos com 10 e deixamos com nove motocicletas, uma redução absurda de CVLI’s e de roubos na área. Nós fomos para 67ª, nós tiramos de uma casa que era na Avenida João Durval, colocamos em uma estrutura no CIS. São Gonçalo dos Campos com oito homicídios dentro do mês, baixamos para zero. Na cidade de Tanquinho, tinha uns cinco homicídios, baixamos para zero novamente. Baixamos todos os índices negativos e elevamos os positivos. Voltamos para 65ª novamente, encontramos em uma casa onde estávamos a estruturar um novo espaço adequado para os policiais, só encontramos quatro viaturas, deixamos com seis, motocicleta só tinham três, nós deixamos nove”, contou.

Mesmo passando a trabalhar na capital baiana, o tenente coronel destacou que possui raízes feirenses.

“Eu moro em Feira de Santana e quando passava aqui, eu dizia sempre: ‘Deus é mais de trabalhar nesta cidade’, e Deus me corrige sempre a todo momento, Deus é bom comigo. Quando eu vim para Feira de Santana que comecei a trabalhar, a embranquecer os meus cabelos com o sereno da noite, a pele marcada pelo sol, eu trabalhando diuturnamente, incessantemente, eu vim a amar esta cidade, eu sou nascido criado em Salvador, na Ribeira, mas quem falar de Feira de Santana hoje, eu faço igual a um lobo alfa, eu vou no pescoço, não permito que fale da minha Feira de Santana, não permito que fale do meu povo, sou cidadão feirense”, concluiu.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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