Dezenove ex-ministros do petista se candidataram em 2022; dois dos que não foram eleitos ficam como suplentes de deputado federal
Sete ex-ministros do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram eleitos ao redor do país no domingo (2). Levantamento publicado pela CNN em agosto deste ano adiantou que 19 ex-ministros do petista disputariam as eleições deste ano.
Dentre os eleitos, cinco conquistaram vagas na Câmara dos Deputados. São eles: Alexandre Padilha (PT-SP), que comandou a pasta Relações Institucionais; Marina Silva (Rede-SP), do Meio Ambiente; Benedita da Silva (PT-RJ), da Assistência e Promoção Social; Patrus Ananias (PT-MG), do Desenvolvimento Social; e Eunício Oliveira (MDB-CE), das Comunicações.
Outros dois ocuparão cadeiras em Assembleias Legislativas estaduais: Carlos Minc (PSB-RJ), ex-ministro do Meio Ambiente; e Miguel Rossetto (PT-RS), do Desenvolvimento Agrário, serão deputados estaduais.
Além disso, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) disputará o segundo turno da eleição para governador de São Paulo, contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), no dia 30 de outubro.
Por outro lado, onze ex-ministros de Lula não se elegeram. Dois deles ficam como suplentes na Câmara dos Deputados: Orlando Silva (PCdoB-SP), ex-ministro do Esporte; e Miro Teixeira (PT-RJ), que comandou a pasta das Comunicações.
Os outros não eleitos são Ciro Gomes (PDT), Aldo Rebelo (PDT-SP), Olívio Dutra (PT-RS), Romero Jucá (MDB-RR), Edson Santos (PSB-RS), Reinhold Stephanes (PSD-PR), Agnelo Queiroz (PT-DF) e Alfredo Nascimento (PL-AM) e José Fritsch (PT-SC).
De 2003 a 2010, o petista nomeou, ao todo, 104 ministros ao longo de duas gestões.